quinta-feira, dezembro 5, 2024
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QUIOSQUES DA VILA FERROVIÁRIA CONSTRUÍDOS FORA DA LEI SÃO ABRIGOS DE MARGINAIS

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Discurso enfadonho de campanha eleitoral ainda permanece na gestão do paladino da justiça, Hildon Chaves (PSDB) referente ao patrimônio tombado da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. No último aniversário de Porto Velho (RO) fizeram o maior exagero no marketing sem valor cultural a história. O Velho complexo da Maria Fumaça mais uma vez foi palco para festa eleitoral.

Na atualidade, a área que compreende todo o complexo do patrimônio tombado vem passando por mudanças drásticas desde a gestão da petezada até com a da atual, pois os tucanos decidiram lotar na pasta da Cultura um cidadão, que há anos vem usurpando do erário em cargos de super responsabilidade e pouca ação realizada por esse que se diz intelectual, mais nada executa com perfeição.

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Há quase duas décadas sem um museu digno nesse rincão, esse cidadão nada prático e sim enigmático, pois suas obras são um mistério para a sociedade rondoniense que priva por um ambiente artístico, urbanístico e pacífico no âmago da criação de nossa sociedade. Sem museu o que prevaleceu no complexo da EFMM foi a construção de quiosques na antiga Vila Ferroviária.

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Sem museu, os quiosques da avenida Farquar são as nossas esperanças para fazer uma atividade cultural em um estabelecimento privado. No entanto, a construção é ilegal, pois ela passa por cima do artigo 7º, do inciso 2 da Portaria nº231 do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que determina a proibição de elementos arquitetônicos na área de entorno do patrimônio tombado.

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Entretanto, nossa sociedade guiada por um museólogo que ainda não resgatou nenhum museu nas últimas décadas é a favor desses quiosques. Hoje essas construções são administradas por vendedores de Crack ou por funcionário público que se apropriou de alguma vantagem para obter o ponto de venda ilegal construído em área de patrimônio tombado.

A sociedade rondoniense exige medidas enérgicas e não politiqueiras. Chega de pensamentos enfadonhos e de escalabrosos marketeiros de meia tigela que aqui se instalam e atrapalham o andamento do politicamente correto, isto é, o que os tradicionais do âmago cultural rondoniense estão gritando há mais de duas décadas.

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Faça um Museu e resgate os oito (08) quilômetros de percurso para que a nossa velha Maria Fumaça, possa sim nos orgulhar e encher os olhos de lagrimas, pois sentiremos a sensação dos nossos antepassados, que tanto lutaram para construir essa cidade e o nosso Estado.

Derrube a hipocrisia da comunicação de mercado e ressurja com o movimento em prol de fazer valer as leis do patrimônio cultural tombado. Nós clamamos por cultura e não por violência e muito menos por achaque.

Mappingrondonia.com – Maique Pinto

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