sábado, setembro 21, 2024
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OAB elenca 27 falhas em projeto de lei

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso encaminhou Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e ao governo do Estado o parecer sobre o Projeto de Lei 463/2016, que trata da Reforma Tributária.

O estudo de 57 páginas traz 27 apontamentos sobre a proposta que será avaliada pelos deputados estaduais. A análise se restringe à técnica tributária legislativa como um todo em função da Constituição Federal e das Leis/ Convênios Federais, sem levar em consideração análise financeira e operacional dos setores da Economia do Estado.

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Neste novo parecer são reiterados alguns pontos não observados no estudo anterior e também são elevadas novas recomendações e sugestões fundamentais em função dos princípios da própria lei proposta.

Fruto de uma reunião conjunta das comissões de Estudos Tributários e Defesa do Contribuinte e de Acompanhamento Legislativo, o parecer assim como o realizado anteriormente, quando da divulgação da minuta da versão 3.3 da proposta, tem como objetivo contribuir para uma Reforma Tributária juridicamente segura.

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Além do conhecimento técnico dos membros das comissões envolvidas, a OAB-MT participou de todas as reuniões e convocações promovidas pelos poderes Executivo e Legislativo para debater o tema e abriu diálogo com diversos segmentos da economia para prestar informações legais.

A OAB-MT apoia a Reforma Tributária sustentável e responsável não está medindo esforços para contribuir positivamente dentro de sua competência e responsabilidade.

Dos 54 apontamentos iniciais feitos pela OAB-MT acerca da versão 3.3, muitos foram incorporados ao Projeto de Lei encaminhado pelo Governo à ALMT. Contudo, a Mensagem do Executivo não pode ser vista simplesmente como uma versão reformulada da minuta. Na prática, trata-se de um novo projeto, cujo texto final não chegou a ser debatido pontualmente com a sociedade.

Conforme o parecer da OAB-MT, o novo texto tem a proposta de retomar o sistema original previsto na Constituição Federal, levando em consideração a tomada de créditos nas entradas de mercadorias e débitos nas saídas.

Em relação às mudanças sugeridas inicialmente que não foram incorporadas na proposta em tramitação na ALMT, persistem ilegalidades e inconstitucionalidades pontuais que precisam ser sanadas antes de sua aprovação, a fim de que a chamada Lei do ICMS não venha a ser alvo de seguidos questionamentos judiciais.

Presidente da Comissão de Estudos Tributários e Defesa do Contribuinte, Carlos Montenegro explica que a Reforma Tributária precisa guardar segurança sob todos os aspectos, principalmente porque muitos contribuintes encontram-se fragilizados pela grave crise econômica que assola o país.

“A incorporação das solicitações que fizemos anteriormente representa um gesto de grandeza por parte do Executivo e, mais que isso, um gesto democrático, o que é fundamental para que reformas como esta sejam sustentadas posteriormente pela própria sociedade. Neste sentido, nos debruçamos sobre o projeto e jurisprudência mais recente a fim de contribuir com este processo que é um marco na história de Mato Grosso”, destacou. 

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