O general Juan José Zúñiga cercou o palácio presidencial por horas com tropas e tanques, alegando que uma troca ministerial precisava ocorrer. Ele foi demitido na terça-feira após fazer ameaças contra o ex-presidente Evo Morales. Zúñiga afirmou que soltaria “prisioneiros políticos” que organizaram um golpe contra Morales em 2019 e que prenderia o ex-líder se ele apresentasse candidatura às eleições de 2025. O presidente Luis Arce demitiu os chefes das Forças Armadas e nomeou novos responsáveis. Zúñiga também acusou Arce de ter orquestrado um autogolpe. Segundo o militar, o presidente queria um movimento para aumentar a popularidade do governo. O ministro da Justiça, Ivan Magne, declarou que o general mente e busca justificar seus atos.