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CAMPO GRANDE – VIZINHA FEZ DENÚNCIA APÓS VER ESTUPRO DE CRIANÇA VÁRIAS VEZES, DIZ DELEGADO

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Vizinha que denunciou o estupro depois de ver por uma fresta no muro uma criança de 3 anos ser vítima do padrasto, em Campo Grande, já tinha testemunhado o mesmo crime outras vezes, segundo informações do delegado Fábio Sampaio. O foi denunciado na quinta-feira (2) e é investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

“A primeira testemunha fala que não é a primeira vez que tinha presenciado essa situação. Ela já tinha visto outras vezes, mas só tomou coragem de denunciar ontem. Antes, ela tinha medo”, afirmou Sampaio ao G1.

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Ainda segundo ele, a vizinha escutou um grito da criança e decidiu olhar pela fresta do muro. “Ela ouviu a criança falar 'para, pai' e viu o cidadão com as calças arriadas e a criança em cima dele e saiu na calçada para buscar socorro”, explicou.

Outras duas testemunhas também viram o estupro e chamaram a Polícia Militar. O suspeito foi preso horas depois, em um bar perto do local do crime. Ele nega o estupro, segundo o delegado.

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“Três testemunhas viram e os relatos são fundamentais para a investigação já que a criança não verbalizou nada quando foi ouvida pela equipe de psicólogos da delegacia. A primeira vizinha saiu na calçada em busca de socorro, a segunda viu e saiu para chamar a polícia e a terceira chegou em seguida e também viu. A palavra da vítima é muito levada em consideração pela polícia e pelo juiz, mas nesse caso o relato das testemunhas também colaboram muito”, explicou.

PRISÃO

O padrasto foi preso horas depois, em um bar perto da casa onde morava com a criança e a mãe dela. Ele nega o crime de estupro, mas no momento da prisão confessou, em conversa inicial, que havia dado cerveja para a enteada.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva e ele permanece preso à disposição da Justiça. O crime de estupro de vulnerável tem pena prevista de 8 a 15 anos de prisão e o suspeito vai responder também pelo crime de fornecer bebida alcoólica para a enteada.O homem tem passagens por violência doméstica em 2013 e 2014.

A criança foi levada para exames no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) e depois encaminhada a um abrigo. O laudo dos exames deve ficar pronto em até 10 dias.

MÃE 

A mãe da criança deve ser ouvida nos próximos dias e pode ser responsabilizada pelos crimes de abandono de incapaz e até mesmo participação no estupro, se ficar evidente que ela sabia dos abusos. Ela estava na casa com a criança quando os policiais. A menina de 3 anos estava sem calcinha e com forte odor etílico e a mulher dormindo “extremamente embriagada”, segundo o boletim de ocorrência.

“Iremos ouvir a mãe e delimitar todo e qualquer tipo de crime que tenha ocorrido, desde o abandono de incapaz, eventual participação no estupro ou fornecer bebida alcoólica para crianças”, afirmou Sampaio.

O delegado ainda ressalta a importância da população em denunciar os crimes à polícia. “É dever do estado fornecer segurança pública, mas também é direito do cidadão participar e ajudar a denunciar. Muitos dos casos são revelados porque a população tem coragem de testemunhar. É muito importante que população confie no trabalho da polícia”, apelou o delegado.

Postado por Izabella Coelho – DRT 1587/RO
Fonte: G1

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