sábado, setembro 28, 2024
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Deficiência da Saúde Pública em Ji-Paraná: Moradora Morre Após Transferência para Porto Velho

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Ji-Paraná vive mais um capítulo trágico em sua longa história de deficiências no atendimento de saúde pública. A morte de Marluce, moradora do município, não é um caso isolado, mas sim mais um exemplo de um sistema que há 15 anos não consegue atender adequadamente à sua população.

Durante esse período, a administração local tem sido marcada por promessas não cumpridas e pela falta de melhorias concretas nos serviços essenciais. O aspecto mais revoltante desta crise é a quantidade significativa de recursos federais destinados à saúde do município. Apesar desse volume de recursos, a situação nas unidades de saúde continua precária. Embora os hospitais e postos de saúde tenham recebido novas pinturas, mobílias e ar-condicionados, eles carecem do básico: equipamentos médicos essenciais e equipes qualificadas.

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A morte de Marluce gerou uma onda de indignação nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. Moradores expressaram sua frustração e revolta com comentários negativos, denunciando a precariedade dos serviços de saúde. “Não aguentamos mais fraudes na saúde. Hospitais bonitos por fora, mas incapazes de salvar vidas”, comentou um morador em uma postagem que recebeu centenas de curtidas.

Essa situação reflete uma crise que se arrasta há mais de uma década. Apesar dos investimentos ostensivos em infraestruturas visíveis, como reformas e melhorias estéticas, a falta de investimentos em áreas críticas, como a compra de equipamentos médicos e a contratação de profissionais de saúde, tem custado vidas.

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Segundo dados recentes, o município recebeu milhões em recursos federais destinados à saúde. No entanto, relatos de pacientes e profissionais da área indicam que os equipamentos essenciais, como aparelhos de tomografia e respiradores, estão frequentemente quebrados ou em falta. Além disso, a escassez de médicos e enfermeiros qualificados compromete ainda mais a capacidade de atendimento das unidades de saúde.

A população de Ji-Paraná, cansada de promessas vazias e de ver recursos sendo mal administrados, clama por uma mudança real e efetiva. O caso de Marluce é um triste lembrete de que melhorias superficiais não salvam vidas. O que a comunidade precisa é de uma gestão transparente, eficiente e comprometida com a saúde e o bem-estar de seus cidadãos.

Em resposta à tragédia, líderes comunitários e organizações locais estão mobilizando esforços para exigir uma auditoria completa nos gastos com saúde e a implementação de um plano de ação emergencial que priorize a compra de equipamentos médicos e a contratação de profissionais de saúde.

A esperança é que a morte de Marluce não seja em vão e que sirva como um ponto de inflexão para que, finalmente, Ji-Paraná receba o sistema de saúde digno que sua população merece.

Por Alerta Rondônia

Almi coelho DRT-1207 RO

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