quarta-feira, setembro 25, 2024
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Ações de combate à dengue são intensificadas com aplicação de fumacê para eliminar criadouros e mosquito

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Como se não bastasse a luta contra o atual cenário pandêmico em Rondônia, o Governo do Estado, por intermédio da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), tem ainda uma outra grande preocupação: a proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. O boletim de levantamento epidemiológico estadual já aponta seis municípios com alto risco de propagação do mosquito. É por isso que o Governo de Rondônia não perdeu tempo e já deu início às ações de bloqueio vetorial nas localidades, o chamado fumacê, em que há registro de surtos de dengue.

De acordo com a coordenadora do Programa de Doenças Vinculadas ao Aedes Aegypti, Bárbara Moura, os últimos resultados apresentados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, até o dia 17 de fevereiro deste ano, Agevisa registrou 197 casos. O boletim epidemiológico é atualizado mensalmente, por meio do site da Agevisa, conforme as notificações que são registradas no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

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Boletim epidemiológico da Agevisa registrou 197 casos de dengue até o dia 17 de fevereiro

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Ocorre que, para a atualização dos dados exatos de casos de dengue, se faz necessária a inserção dessas informações, por parte dos municípios. Dessa forma, a equipe da Agevisa passa a ter subsídio para atuar nas áreas de evidência de criadouros. Por essa razão, é de suma importância que os municípios façam os registros desses casos, conforme a atuação das equipes de endemias de cada um. Para se ter a ideia, a importância dessa transparência de dados já possibilitou ainda neste ano, a atuação do Governo do Estado em municípios como Primavera de Rondônia, Cacoal e, recentemente, em Parecis, na regional de Rolim de Moura.

“É crucial a importância da celeridade das notificações e encerramentos dos resultados no prazo de até 60 dias, a serem registrados no Sinan. Nós, do Programa de Doenças Vinculadas ao Aedes Aegypti, monitoramos e assessoramos os municípios. Temos acesso aos exames solicitados e também conseguimos avaliar o cenário de cada um, conforme as notificações, ou seja, conseguimos saber as localidades que mais vêm apresentando casos, por intermédio do Levantamento de Índice Rápido (Lira) de criadouros do mosquito. Com isso, nossas equipes podem atuar de forma mais precisa e eficaz nas áreas de maior evidência de surtos de dengue”, detalhou a coordenadora.

CONSCIENTIZAÇÃO COMEÇA EM CASA

O monitoramento no município é feito por meio da atuação das equipes de agentes de endemias, que visitam as casas e coletam amostras de larvas dos mosquitos encontrados nas áreas domiciliares e encaminham para o laboratório. O resultado final é consolidado pela Agevisa que encaminha ao Ministério da Saúde. No boletim do Lira, relatado pelas equipes é possível avaliar que a maioria dos reservatórios predominantes de criadouros do mosquito é o lixo doméstico. Dentro deste cenário, destacam-se 21 municípios em alerta, incluindo a capital, em virtude do alto índice de criadouros. Isso comprova que ainda há uma falta significativa de consciência por parte da população em geral.

O período chuvoso contribui ainda mais com a propagação de criadouros, por conta da água parada. “É importante que haja a educação em saúde, a conscientização e colaboração entre os moradores. Pois, não vai adiantar atuar na eliminação do mosquito adulto, sem combater a formação de criadouros ou seja, não basta apenas trabalhar no efeito, mas, principalmente, na causa e isso começa em casa, ainda mais em tempos de pandemia que temos vivido”, observa Bárbara Moura.

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