Com a presença de gestores e profissionais da educação, o evento foi aberto pelo presidente do TCE-RO, conselheiro Paulo Curi Neto, que falou da importância da adoção de uma política de educação especial em Rondônia, sob a perspectiva da inclusão, tema, segundo ele, recorrente nas reuniões do Gabinete de Articulação para Efetividade da Política da Educação (Gaepe-RO).
“E é recorrente pelas dificuldades que vêm sendo experimentadas nessa questão”, disse o conselheiro Paulo Curi, lembrando que, recentemente, o Tribunal de Contas promoveu uma auditoria operacional para analisar a política pública de educação inclusiva em Rondônia.
Diante do quadro registrado, conforme destacou o presidente do TCE, é urgente que o Estado e os municípios se organizem para garantir mm diagnóstico precoce multidisciplinar e essas crianças tenham um plano de ensino individualizado, garantindo o melhor atendimento possível a elas. “É um ponto de melhoria que queremos ver concretizado”, completou.
Também presente ao evento, a secretária de Estado da Educação, Ana Pacini, falou dos desafios impostos, a fim de que haja uma política pública, de fato, mais eficiente e eficaz, quando o assunto é a educação inclusiva.
“Por isso a importância dessa união de forças, a iniciativa de capacitação de gestores, que são o coração de uma escola, esse olhar diferenciado, inclusive por parte dos órgãos de controle, como é o Tribunal de Contas, em relação ao Poder Executivo. Creio que assim, vamos avançar rumo a uma educação inclusiva com equidade e sucesso”, afirmou.
PALESTRANTE
Focada em esclarecimentos sobre inclusão e, também, as barreiras para isso, a ação educacional ministrada pela especialista Tércia Marília Martins Brasil atende demanda apresentada pela União dos Dirigentes Municipais de Educação de Rondônia (Undime-RO).
O objetivo é apoiar os profissionais da educação e gestores para promover a educação inclusiva de forma efetiva, abrangendo aspectos essenciais para aprimorar as práticas educacionais, o uso adequado da avaliação individualizada e tecnologias, a fim de garantir a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento pleno de todos os alunos, independentemente de suas habilidades e necessidades educacionais.
De acordo com a palestrante, o aprimoramento das práticas educacionais voltadas a uma educação mais inclusiva passa por, entre outras coisas, a busca de soluções factíveis. “A base legal que dispomos nos indica o que fazer. Agora temos de buscar o como fazer, o que, na minha opinião, passa pelo conhecimento científico. Assim podemos aprimorar o quadro que temos na atualidade”, completou.
