A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 12, a operação Cochabambas para cumprimento de mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, em decorrência de investigações iniciadas no ano de 2018, no âmbito de inquérito policial que tramita na Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba/SP.
O inquérito foi instaurado para apuração dos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, exercício ilegal da medicina e estelionato contra a administração pública.
Os cumprimentos dos mandados estão sendo realizados em Santa Luzia do Oeste/RO, Rolim Moura/RO e Ji-Paraná/RO.
O objetivo da operação é a prisão de falso médico que atuou por anos no interior paulista (Itapeva, Tatuí, Itapirapuã Paulista e Itararé), a apuração de outros envolvidos nos crimes citados, bem como da coleta de elementos relacionados a estes ilícitos.
Segundo elementos coligidos, o falso médico, utilizando-se de documentos de um médico verdadeiro, conseguiu obter uma inscrição secundária no CREMESP, constituir empresa e, por vários anos, prestar serviços para Prefeituras do interior de São Paulo, tendo auferido, no período, contraprestação de, ao menos, R$ 8 milhões.
O nome da operação, qual seja, “Cochabambas”, faz alusão à cidade da Bolívia onde o falso médico teria feito parte de um curso de medicina.
