sábado, outubro 5, 2024
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Empresas de telefonia de Rondônia passam a oferecer linhas de crédito aos usuários.

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Com a inflação baixa e os juros em queda, o mercado de créditos está em alta. As empresas de telefonia de Rondônia estão entrando no páreo para oferecer empréstimos e conseguir uma fatia desse segmento que movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano. Algumas já apresentaram seus serviços ao público, caso da Claro e da Vivo, e outras estão em vias de de lançá-los, como a TIM.

 

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São muitos os brasileiros que atualmente optam por movimentar dinheiro fora do sistema de bancos tradicional, através de atrativos empréstimos online. Segundo dados da Associação Brasileira de Crédito Digital, 45 milhões de pessoas, a maioria com pouco poder aquisitivo, movimentaram R$ 1,2 bilhão em 2018. A cifra representa um crescimento de 35% em relação aos R$ 800 milhões de 2017. Como grande parte deste público tem um celular, se tornarão o cliente ideal das empresas de telefonia. 

 

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Com essa nova modalidade de empréstimo o Banco Central pretende aumentar a oferta de crédito e estimular a competição entre novos agentes financeiros, incluindo mais empresas do ramo da tecnologia. 

 

O serviço da Claro, por exemplo, foi lançado no último dia 25 e é uma parceria da empresa com a Inbursa (México), empresa de propriedade de Carlos Slim, também dono da Claro. Para poder acessar as opções de empréstimo, o cliente deve fazer o download do aplicativo da operadora, Claro Smartcred, introduzir seus dados pessoais e cópias digitalizadas do RG e CPF. Após uma rápida análise de crédito, o usuário poderá conseguir uma linha de crédito que pode ir de R$ 1.500 a R$ 10.000. A mensalidade será paga a partir da próxima fatura da empresa e o valor poderá ser parcelado em até 38 vezes. 

 

Ao contrário do que acontece nos empréstimos bancários, no serviço oferecido pela Claro não são cobradas taxas de análise cadastral, também não há necessidade de avalista ou garantias e não é necessário que o cliente tenha conta no banco parceiro.

 

Já na Vivo, a parceria acontece com o Digio, banco que trabalha para muitas empresas fintechs. O Vivo Money foi lançado em agosto e serve de experimento para um projeto maior de empréstimos e pagamentos que a operadora pretende lançar. Controlada pela espanhola Telefónica, a Vivo oferece créditos que vão de R$ 1.000 a R$ 30.000 com juros mensais de 2,9% a 9,9%, segundo o risco de inadimplência de cada cliente. Até o momento, só podem usar o serviço os clientes que tenham recebido uma notificação da Vivo. A ideia é chegar em breve a uma base maior de usuários. 

 

A TIM já está finalizando o processo de criação da sua linha de crédito e, na Itália, já tem como parceiro o banco Santander. No Brasil, segundo fontes do mercado, a parceria deve ser fechada com alguma fintech ou banco menor, já que para empréstimos de valores mais baixos as taxas dos grande bancos não costumam serem atrativas.

 

Se a experiência em parceria com os bancos vingar, um próximo passo deverá ser a criação de uma própria fintech de propriedade das operadoras ou até mesmo o pedido ao Banco Central para abertura de um novo banco ligado a elas. 

 

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