As investigações da Polícia Federal tiveram início em maio de 2025, após a identificação de publicações em redes sociais e em grupos de aplicativos de mensagens contendo imagens e vídeos feitos dentro da Superintendência Regional da PF em Rondônia. O material expunha helicópteros, lanchas, viaturas e agentes em preparação para operações policiais.
De acordo com a apuração, um funcionário terceirizado da limpeza da unidade, vinculado a uma empresa prestadora de serviços, seria o responsável por repassar informações sigilosas a indivíduos ligados ao garimpo ilegal na região de Humaitá (AM).
Entre novembro de 2024 e maio de 2025, o investigado teria divulgado dados operacionais como rotas de deslocamento, efetivo empregado e a presença de forças parceiras em ações conjuntas. O vazamento dessas informações possibilitou que garimpeiros ocultassem balsas e dragas, prejudicando a eficácia das fiscalizações.
Ao menos 28 episódios de vazamento de informações sigilosas já foram identificados no curso das investigações.