Presidente da Caixa declarou na famosa reunião ministerial de 22 de abril que a pandemia de coronavírus é uma “histeria” e que tomaria um litro de cloroquina, caso pegasse a doença; com isso, ganhou a simpatia do chefe
Continua após a publicidade..
A reunião ministerial de 22 de abril, em que Jair Bolsonaro ameaça demitir Sérgio Moro se não puder interferir na Polícia Federal, segue trazendo revelações do modus operandi do governo.
No encontro, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que a pandemia do novo coronavírus é uma “histeria” provocada pela imprensa e disse que, se pegasse a Covid-19, tomaria “um litro de hidroxicloroquina”, segundo o Broadcast Político, serviço de informações da agência Estado.
“A fala foi vista como mais uma demonstração de alinhamento dele com o presidente Jair Bolsonaro, o que aumentou seu passe na bolsa de apostas de quem pode assumir a Economia caso Paulo Guedes deixe o cargo”, diz o Broadcast.
Também durante a reunião ministerial, Bolsonaro disse que “a barca está afundando”. “O presidente também teria dito aos presentes que ‘se ele caísse, eles caem junto’ e ainda que poderiam ser presos por homofobia e racismo, prevendo até a punição que pagariam, 8 anos de prisão”, dizem os jornalistas.
Jair Bolsonaro sugeriu ainda armar a população contra governadores, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, defendeu prisão para ministro do STF, e a ministra Damares Alves defendeu a prisão de prefeitos e governadores.