quarta-feira, setembro 24, 2025
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MPRO denuncia 34 investigados da facção Comando Vermelho na Operação Escudo de Rondônia

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O Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (Nufac), ofereceu denúncia à Justiça contra 34 pessoas investigadas na Operação Escudo de Rondônia.

A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada na Repressão a Extorsões, Roubos e Furtos (DERF), com apoio da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO-RO). De acordo com o inquérito, os denunciados integram a facção criminosa Comando Vermelho (CV), estruturada em Rondônia com divisão hierárquica de funções e atuação em diversos municípios.

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Segundo as apurações, entre os dias 11 e 17 de janeiro de 2025, a facção desencadeou uma série de ataques violentos em represália à morte de um integrante em confronto com a Polícia Militar e também como forma de impedir a ocupação do Condomínio Orgulho do Madeira, em Porto Velho, pelas forças de segurança.

Entre os crimes atribuídos ao grupo estão:

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homicídios de agentes públicos;

ataques incendiários e explosivos contra prédios e veículos;

Ameaças à população civil;

imposição de “toques de recolher”;

paralisação de serviços essenciais, como transporte coletivo e atividades escolares.

As ordens para os atentados teriam partido da cúpula da facção, incluindo criminosos já presos em unidades prisionais. Um dos líderes, apontado como mandante e articulador das ações, foi transferido para o Sistema Penitenciário Federal (SPF) no decorrer das investigações.

Com mais de 170 páginas, a denúncia descreve a estrutura do Comando Vermelho em Rondônia, organizada em núcleos de comando, planejamento e execução. O MPRO imputou aos acusados crimes de organização criminosa armada com participação de adolescentes, incêndio, explosão e dano qualificado.

As penas para os líderes podem ultrapassar 380 anos de reclusão. Parte dos investigados segue presa preventivamente, e o MPRO solicitou a manutenção das custódias devido à gravidade dos crimes e ao risco de novas ações criminosas.

Agora, caberá ao Poder Judiciário decidir sobre o recebimento da denúncia e o prosseguimento da ação penal, além de analisar o pedido de manutenção das prisões preventivas. O processo será acompanhado pelo Gaeco/MPRO.

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