Com coragem política e foco na educação, Adelino Follador destinou emendas para climatizar escolas de Rondônia, deixando um legado que hoje garante mais conforto e qualidade de ensino a milhares de estudantes.`
Quando o calor da Amazônia torna as salas de aula quase insuportáveis, a diferença entre aprendizado e evasão pode estar na capacidade de oferecer um ambiente minimamente confortável. Foi nessa frente — prática e simbólica — que o deputado Adelino Follador deixou marca visível na educação pública de Rondônia: a partir do seu primeiro mandato (eleito em 2010), Follador direcionou parte relevante de suas emendas parlamentares para a compra e instalação de aparelhos de ar-condicionado em escolas estaduais e municipais, com forte atenção à região do Vale do Jamari.
Desde o início do seu mandato, o parlamentar usou a tribuna e os canais institucionais para cobrar soluções ao Governo do Estado e à Secretaria de Educação, denunciando situações em que professores e alunos sofriam com salas sem ventilação adequada. Em várias sessões e requerimentos, Follador reivindicou a climatização como medida de saúde, segurança e melhoria do aproveitamento escolar — um tema que também motivou a destinação de emendas e pedidos formais de manutenção e instalação de aparelhos.
A articulação de Follador aconteceu em duas frentes: pressão política (cobranças em plenário e requerimentos) e uso direto de emendas parlamentares para equipar unidades escolares. Documentos oficiais e registros de despesas do governo registram, ao longo dos anos seguintes, processos de aquisição e registros de preço para aparelhos de ar-condicionado destinados a unidades escolares e prédios públicos — evidência de que a pauta da climatização ganhou corpo como política pública com aporte orçamentário.
O impacto prático foi sentido principalmente no Vale do Jamari e em Ariquemes, onde escolas contempladas com os equipamentos passaram a registrar melhores condições para aulas em dias de calor intenso. Follador, nas suas próprias comunicações públicas, destacou que a atenção à educação e à infraestrutura escolar sempre foi prioridade, e que muitas unidades só receberam equipamentos graças à mobilização e direcionamento de suas emendas. Esse tipo de ação — pequena nos números, mas grande na rotina escolar — é parte do legado que moradores e profissionais da educação apontam quando se fala em avanços na infraestrutura escolar local.
Críticas e limites: climatizar não é solução isolada
A iniciativa não veio sem entraves. As aquisições e instalações exigiram articulação com o Executivo (secretarias e processos de compra), além de atenção à manutenção — tema que Follador também levou à Assembleia ao denunciar furtos e falta de conservação em equipamentos instalados. Em outras palavras: instalar aparelhos foi apenas o primeiro passo; manter a operação, proteger o patrimônio e formar políticas de manutenção permanente continuaram sendo desafios do sistema educacional estadual.
Por que o legado importa hoje
Mais de uma década depois dos primeiros passos dessa política local, o resultado é tangível em prédios escolares que conseguem oferecer ambiente mais adequado para ensino em dias de forte calor — um fator ligado ao conforto, ao foco e, consequentemente, ao rendimento escolar. Além disso, a ação de Follador ajuda a evidenciar um modelo de atuação política voltado para soluções práticas: usar emendas e a pressão legislativa para garantir bens que alteram a rotina de estudantes e professores. Para comunidades do interior rondoniense, isso significou uma melhora concreta no cotidiano escolar.
Legado e reconhecimento
Seja nas menções oficiais da Assembleia, seja nas lembranças de lideranças locais, a atuação de Adelino Follador é citada como exemplo de deputado que converteu pauta parlamentar em bens diretos para a população. O trabalho com foco na infraestrutura escolar — incluindo a climatização — segue sendo lembrado como parte do legado político que ainda hoje influencia a qualidade do ambiente educacional em várias cidades do estado.
Autor: Ítalo Coelho DRT 1120/RO.
