quinta-feira, setembro 25, 2025
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Empresas em Rondônia denunciam rede nacional de cobranças fraudulentas com ameaça de protesto em cartório

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Empresas de Rondônia, entre elas a AR Alerta Rondônia LTDA, vêm denunciando tentativas de cobrança consideradas fraudulentas realizadas por uma empresa que se apresenta como Rede de Fornecedores Municipais Estaduais e Federais, responsável pelo site “Portal Fornecedores de Prefeituras”.

De acordo com documentos recebidos pela redação, a empresa, registrada sob o CNPJ 21.853.782/0001-81, estaria enviando comunicados de “Aviso de Protesto” a veículos de comunicação e outros negócios em todo o Brasil. Nos ofícios, é cobrado o valor mensal de R$ 199,00, acompanhado de suposto contrato e a ameaça de inclusão do nome da empresa em cartórios de protesto, além de órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa.

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A direção do AR Alerta Rondônia afirma que jamais firmou contrato com essa rede de fornecedores e que não reconhece qualquer vínculo ou dívida com a instituição. “Trata-se de uma fraude que está se espalhando pelo país e que infelizmente alguns cartórios chegam a aceitar sem comprovação real da contratação. Nossa empresa não tem nenhum contrato com essa rede de fraudadores”, declarou a assessoria.

Reclamações em todo o país

Levantamento feito pela reportagem mostra que a empresa já acumula diversas reclamações em plataformas como o Reclame Aqui, onde outros empresários também relatam cobranças indevidas e intimidações semelhantes. Além disso, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon de Goiás, já notificaram a empresa para prestar esclarecimentos.

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Alerta às empresas

Especialistas em direito empresarial orientam que nenhuma empresa deve efetuar pagamento sem antes verificar no cartório da comarca se existe realmente protesto registrado. Também é recomendado exigir comprovação documental do contrato e, em caso de cobrança indevida, registrar denúncia junto ao Procon e, se necessário, acionar o Ministério Público.

A equipe do Alerta Rondônia reforça que está à disposição para acompanhar as investigações e que o caso será levado às autoridades competentes, a fim de proteger não apenas veículos de imprensa, mas também outras empresas locais que podem ser vítimas da mesma prática.

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