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Exército investigou 46 militares que pressionaram ex-comandante a aderir a golpe; não se fala em punições

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O Exército investigou 46 oficiais que assinaram uma carta usada em 2022, segundo a Polícia Federal (PF), como instrumento de pressão ao então comandante do Exército, General Freire Gomes, para aderir à tentativa de golpe. A existência da investigação foi revelada pelo G1 via Lei de Acesso à Informação e confirmada pelo GLOBO. Não há informações sobre punições.

O documento, intitulado “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, teve “clara ameaça de atuação armada” após as eleições, segundo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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O Exército afirmou que a carta foi “considerada uma manifestação de cunho político, o que se caracteriza como transgressão disciplinar para os militares da ativa” e, por isso, “determinou a abertura de Processo de Apuração de Transgressão Disciplinar (PATD)”.

Em depoimento à PF, o general Marco Antônio Freire Gomes afirmou que se opôs aos planos golpistas de Jair Bolsonaro. O ex-comandante chegou a ser criticado por Braga Netto, que foi ministro da Defesa, da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro na eleição de 2022. Na ocasião, ele foi chamado de “cagão” por não aderir ao plano golpista.

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Freire Gomes afirmou ainda que soube da carta pela Comunicação Social do Exército e reconheceu que o documento foi feito para pressioná-lo a aderir ao golpe.

O ex-comandante afirmou ainda na ocasião que os militares envolvidos foram identificados e punidos. O atual comandante do Exército, general Tomás Paiva, pediu análise do caso.

POR: ALICE CRAVO

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