quarta-feira, setembro 24, 2025
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Dividida: direita rondoniense trava guerra de egos e abre espaço para a esquerda

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Em Rondônia, a direita, que sempre se apresentou como majoritária e alinhada ao bolsonarismo, vive um de seus maiores dilemas: a incapacidade de se unir em torno de um projeto único. O resultado é um cenário de fragmentação, em que lideranças se atacam mutuamente, enquanto a esquerda observa à distância, aguardando o momento certo para lançar suas candidaturas.

Entre os principais nomes que já se colocam como pré-candidatos ao Governo ou ao Senado estão o senador Marcos Rogério, o governador Marcos Rocha, Mariana Carvalho o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, o deputado federal Fernando Máximo, a deputada federal Silvia Cristina, além do vice-governador Sérgio Gonçalves. Cada um tenta ocupar um espaço próprio, reforçando que, no campo da direita, a disputa deixou de ser contra a oposição e passou a ser interna.

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Enquanto isso, a esquerda — historicamente enfraquecida em Rondônia — assiste “de camarote” essa divisão. Ao contrário da direita, prefere aguardar a definição do cenário para lançar suas candidaturas ao Governo e ao Senado, com a vantagem de enfrentar adversários que já chegam fragilizados pela briga interna.

A fragmentação da direita não é novidade, mas ganha contornos dramáticos a cada eleição. Em vez de buscar consenso e fortalecer a base bolsonarista, lideranças locais insistem em projetos pessoais e vaidades políticas. O eleitor rondoniense, que em sua maioria se identifica com o discurso conservador, acaba sendo obrigado a escolher entre diversas opções que se dizem defensoras do mesmo projeto.

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Essa multiplicidade de candidaturas tem um efeito prático: a divisão do voto e o consequente fortalecimento dos adversários. Em outras palavras, a direita, que poderia caminhar unida e consolidar uma vitória com folga, pode entregar de bandeja espaços estratégicos à esquerda e ao centro político.

A pergunta que fica é simples: até quando a direita rondoniense continuará priorizando seus egos em detrimento de um projeto coletivo? Se a história recente serve de lição, a resposta pode custar caro nas urnas.

Por Almi Coelho – DRT-1207/RO
Do Portal Alerta Rondônia

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