O corpo de bombeiros resgatou no último domingo (16) uma cachorra que caiu dentro de um poço no quintal de uma residência localizada na Avenida Dom Pedro I, no Setor 6, em Jaru (RO), município a 290 quilômetros de Porto Velho. De acordo com os bombeiros, o poço tem aproximadamente 11 metros de profundidade da entrada à superfície da água. A cadela conseguiu se apoiar em uma saliência na lateral do poço até o momento do resgate.
Segundo a ocorrência, um jovem estava sozinho na residência, pois os outros moradores estão em uma viagem. Um familiar que reside próximo ao imóvel foi até o local e ouviu os latidos da cachorra nos fundos da casa e, ao ir verificar, constatou que a mascote da residência estava dentro do poço e acionou os bombeiros.
O cabo dos bombeiros, que atuou na ocorrência, Fabrício Rodrigues, explica que a equipe de resgate demorou em chegar até residência por conta do baixo efetivo na hora do fato, pois no mesmo momento eles haviam sidos solicitados para prestar socorros a uma vítima de acidente.
“Estávamos apenas em quatro bombeiros no momento do fato, e quando iríamos nos deslocar para a residência, fomos informados sobre um acidente, mas ao chegar na localidade, constatamos que se tratava de um homem que caiu do veículo por conta de embriaguez. Depois dele ser conduzido até o hospital, fomos até a residência para fazer o resgate da cachorrinha”, detalha o cabo dos bombeiros.
Na residência, os bombeiros constataram que o poço estava entreaberto e que a cadela caiu por uma abertura com cerca de 90 centímetros. Após cair dentro do poço, a cadela nadou por alguns momentos na superfície da água e conseguiu se apoiar em uma saliência na lateral do poço.
A equipe de resgate montou uma estrutura em formato de tripé na cabeceira do poço para poder adentrar no interior do buraco. Para evitar algum imprevisto, o cabo Rodrigues explica que entrou no poço com um equipamento de proteção respiratória e que a profundidade era grande abaixo da superfície da água.
“Como é comum a presença de gases prejudiciais à saúde em casos de inalação, utilizei o equipamento de respiração. Quando cheguei na superfície da água, ainda emergi quase 1,5 metro, mas não consegui encontrar o fundo. A cachorrinha foi esperta e conseguiu se apoiar na saliência lateral e depois de 40 minutos de trabalho conseguimos resgatá-la”, explica Fabrício Rodrigues.
