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Cachorro morre após ser abandonado dentro de saco em rua de Porto Velho

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Um cachorro que foi abandonado nas ruas de Porto Velho morreu na terça-feira (30), quatro dias depois de ser resgatado pela Associação Socorristas Animais. Os voluntários denunciam que com as dificuldades financeiras provocadas pela pandemia do novo coronavírus, pessoas estão jogando os animais de estimação nas ruas por não conseguirem arcar com as despesas.

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O cachorro que morreu essa semana é um dos exemplos citados pela associação, ele foi encontrado debilitado, pois ficou cerca de três dias dentro de um saco de ração. O animal estava com feridas cheias de larvas e desnutrido. Ele foi diagnosticado com erliquiose e internado para iniciar o tratamento, mas não resistiu.

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Segundo a associação que resgatou o cachorrinho, ele “encontrou o amor nos últimos dias de vida”.

“A gente tem notado maior abandono de animais doentes. A cada 100 animais, 40 são resgatados e 60 morrem. Esse cachorrinho foi jogado em um lugar que passa muita gente. O animal ficou três dias lá, muitas pessoas viram e não ajudaram”, disse Marcia Helena, uma das voluntárias da associação.

A Associação Socorristas Animais começou os trabalhos em 2014, durante a cheia histórica do Rio Madeira. Na ocasião, o grupo se reuniu para resgatar os cachorros e gatos abandonados e desde então seguem salvando os animais de rua de Porto Velho.

Sem ajuda pública, o pequeno grupo de voluntários trabalha fazendo rifas e bazares para compra de medicamentos, rações e o pagamento do aluguel da sede da associação.

O grupo recebe doações de rações, materiais de limpeza, lençóis e toalhas para o abrigo. Os interessados em apoiar, podem entrar em contato pelo número (69) 9 9203-9271 ou pelo Instagram.

Adoção consciente

Com pessoas ficando mais tempo em casa e sem contato físico com parentes e amigos, por causa do distanciamento social, a adoção de cachorros e gatos pode ser uma maneira de espantar a solidão. E é inclusive indicada por psicólogos. Entretanto, a adoção tem que ser planejada para evitar o abandono.

“Nossa preocupação é que muitas pessoas estão adotando animais durante a solidão do confinamento, mas quando voltarem ao cotidiano normal podem não encontrar mais tempo e acabar abandonando. Antes de fazer a adoção é necessário meditar no futuro do animal”, comenta Marcia Helena.

O veterinário Bruno Sadeck explica que antes de tomar a decisão de adotar é preciso que toda a família entre em consenso para a chegada do novo membro.

O animal tem direitos como: abrigo, alimentação de qualidade, cuidados médicos veterinários e deve ter as características individuais respeitadas.

“É preciso saber que esse animal, uma vez ou outra, pode vir a adoecer, e tem que ser avaliado se a pessoa vai ter condições de manter e tratar esse animal na hora da doença. São ponderações que se deve levar em conta”, explica Sadeck.

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