Relator de três ações que discutem a prisão após condenação em segunda instância, ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira, 14, ao Estadão/Broadcast que nem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nem o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol devem influenciar um novo julgamento sobre tal possibilidade.
Contrário à execução antecipada de pena, o ministro afirmou ainda que os integrantes da Corte não são ‘justiceiros’ e sim ‘defensores da Constituição’ e estimou que serão necessárias pelo menos três sessões plenárias para concluir a discussão do tema, que traz impactos diretos nos rumos da Operação Lava Jato e pode beneficiar o Lula, preso e condenado no caso do triplex do Guarujá.