- A PEC da Blindagem, apelidada por críticos de PEC da Bandidagem, continua provocando intensos debates em Brasília e já expõe a divisão da bancada de Rondônia no Senado Federal.
- Dos três senadores rondonienses, apenas Marcos Rogério (PL) declarou apoio à proposta, que foi aprovada na Câmara dos Deputados. O senador Confúcio Moura (MDB) se posicionou de forma contrária, destacando que a medida representa um retrocesso no combate à corrupção e à responsabilização de parlamentares. Já o senador Jaime Bagattoli (PL) preferiu não se pronunciar, mantendo-se neutro diante da polêmica.
- Câmara teve maioria favorável
- Na Câmara dos Deputados, o cenário foi bem diferente: dos oito parlamentares de Rondônia, apenas Cristiane Lopes (União Brasil) não registrou voto. Os demais sete votaram a favor da proposta:
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Fernando Máximo (União Brasil)
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Thiago Flores (MDB)
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Rafael Fera (Podemos)
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Lúcio Mosquini (MDB)
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Coronel Chrisóstomo (PL)
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Maurício Carvalho (União Brasil)
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Sílvia Cristina (PL)
- O que prevê a PEC
- A proposta de emenda constitucional altera a tramitação de processos criminais contra deputados e senadores, determinando que só poderão ser abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mediante autorização prévia do Congresso Nacional.
- Defensores da PEC afirmam que ela protege a independência do Legislativo. Já os críticos apontam que a medida cria um escudo de impunidade, blindando parlamentares de investigações e processos judiciais.
- Resistência no Senado
- Agora, o texto será analisado pelo Senado Federal, onde enfrenta forte resistência e pode acabar barrado. A forma como cada senador votará será decisiva não apenas para o futuro da proposta, mas também para a imagem política dos parlamentares de Rondônia junto ao eleitorado.