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Crise no lixo: Porto Velho afunda em caos com empresa contratada emergencialmente

Porto Velho vive uma grave crise na coleta de lixo, agravada desde a contratação emergencial da empresa Eco PVH, que tem operado com falta de experiência e estrutura adequada. Além de contratar diaristas sem capacitação para serviço insalubre, a empresa acumula inúmeras falhas operacionais, gerando multas e insatisfação generalizada na população.

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Limpeza Pública denunciou que a atividade exige treinamento rigoroso para prevenir riscos à saúde dos trabalhadores, mas a Eco PVH apenas aplicou um “teste de coletor” pago por diária, sem garantir a devida formação. A prefeitura reportou dezenas de ocorrências de descumprimento do contrato emergencial nº 028/2025, que até o momento não conseguiu avançar no serviço de limpeza urbana, resultando em transtornos frequentes para os moradores.

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Vereadores alertam para os efeitos perversos do acúmulo de lixo na saúde pública e no meio ambiente, com moradores de bairros distantes sofrendo abandono e protestos aumentando nas redes sociais. A população e corpos legislativos cobram providências firmes, com o líder do prefeito na Câmara dos Vereadores, Breno Mendes, propondo rescisão contratual diante da incompetência da empresa. Mesmo diante do caos e da recomendação pela rescisão do contrato, a Eco PVH segue estranhamente sendo blindada.

Em declarações recentes, o prefeito Léo Moraes afirmou que 80% da cidade já estava com a coleta normalizada. Não é o que mostram as imagens que chegam constantemente nas redes sociais dos vereadores e veículos de comunicação. “Há 15 dias que não tem coleta de lixo por aqui. Moro há 12 anos aqui e é a primeira vez que isso acontece”, reclama Seu Gerson, morador do Jardim Santana.

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Porto Velho é um exemplo claro dos riscos de contratações emergenciais sem fiscalização e critérios técnicos rigorosos, que prejudicam tanto os trabalhadores quanto a população, e geram prejuízos à imagem e eficiência da gestão pública municipal. Enquanto a administração pública empurra com a barriga, a população vive obrigada a conviver com a sujeira.

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