Duas mil, duzentas e vinte e oito crianças com microcefalia ou com alterações no Sistema Nervoso Central, até o início de dezembro. É o que revela o Informe Epidemiológico número 55, do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública sobre Microcefalias, do Ministério da Saúde.
Até três de dezembro foram notificados no Brasil 10.441 casos, seguindo os protocolos oficiais de vigilância de ocorrências de microcefalia em território nacional. Após os processos de análise e classificação oficiais, pouco mais de cinco mil casos foram descartados e mais de três mil permanecem em investigação.
As Regiões Nordeste e Sudeste são as que têm maior número de crianças com microcefalia no país. Os estados nordestinos somam 1.711 bebês com o problema. A Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro dos bebês não se desenvolve de maneira adequada. O vírus Zika, transmitido pelo mosquito que também causa a Dengue e a Chikungunya pode provocar essa malformação nos bebês. Por isso, o Brasil precisa entrar no combate ao mosquito. É dever de cidadania e saúde eliminar tudo o que possa acumular água parada e virar criadouro do transmissor.
