A indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) repercutiu negativamente e ecoou nos quatro cantos do país. Ao ignorar a lista tríplice, o presidente quebrou uma tradição da instituição.
Em todo país, membros e lideranças do Ministério Público Federal (MPF) fizeram manifestações contra a indicação e reivindicaram autonomia e independência nesta segunda-feira (09).
Antes disso, na última sexta-feira (06), o Procurador Regional Eleitoral e ex-chefe do MPF no Tocantins, Álvaro Manzano, criticou duramente a decisão do presidente e a classificou como “aparelhamento de todas as instituições de combate à corrupção” e “intervenção direta dentro do MPF”.
As críticas se estenderam também ao atual Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. “O tal superministro Sérgio Moro não passa de um fantoche. Triste Braisl”, tuitou o procurador.