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Grávida que tentou se jogar de prédio para fugir de agressão teve que colocar pino cirúrgico no pé por espancamento do marido

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A grávida que tentou se jogar de seu apartamento para tentar fugir das agressões do marido já teve que colocar pinos cirúrgicos no pé após tentar fugir de espancamento anterior. A informação foi obtida em depoimentos na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

“Em maio, ele começou com uma sessão de espancamento e, com medo de morrer, ela pulou da janela para tentar fugir. Por causa disso, ela teve que colocar pinos cirúrgicos no pé para se recuperar da lesão. Ela trabalha como diarista e perdeu o emprego”, afirmou a titular da investigação, delegada Fernanda Fernandes.

Vitor Batista, de 32 anos, foi preso por agredir a mulher grávida de três meses em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na terça-feira (14). A violência sofrida por Maria José, de 35 anos, foi filmada pelos vizinhos.

Mulher se culpava por agressões ao filho

De acordo com a delegada Fernanda Fernandes, o homem ameaçava a mulher dizendo que, se ela gritasse, ia agredir seu filho de 4 anos, fruto de um relacionamento anterior. Maria José afirmou na delegacia que se culpava pelas agressões.

“Ele começava a bater nela e ele dizia ‘se você gritar, vou bater no seu filho’. Na delegacia, ela contou ‘eu me sentia uma péssima mãe, eu deixava ele bater no meu filho’. Ela se culpava pelas agressões que o autor fazia contra o filho”, disse Fernandes

“Ela estava no ciclo da violência. Quando vinha a fase do arrependimento, ele dizia que estava arrependido e ia mudar. Só que o ciclo continuava e ele voltava mais agressivo”, completou a delegada.

‘Briga de casal’, diz agressor

Na Delegacia de Atendimento à Mulher, Vitor alegou que era “apenas uma briga de casal”. Maria José contou que apanhou com frequência, ao longo de toda a relação de quase dois anos.

“Ele tinha ciúme e era muito possessivo, não me deixava ir para rua, só para o trabalho. Inclusive perdi meu emprego. No que ele me agredia, eu ficava marcada e não podia trabalhar. Eu inventava desculpas, porque eu ficava dentro de casa”, conta Maria José.

Segundo a polícia, a ação dos vizinhos foi fundamental para a prisão do agressor.

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