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Pandemia fecha fronteiras e maior traficante da América do Sul é cercado e preso na África

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A pandemia – que fechou fronteiras mundo afora – deixou acuado o traficante de drogas mais procurado da América do Sul. Depois de mais de 21 anos foragido, Gilberto Aparecido dos Santos, mais conhecido como Fuminho, foi preso em Moçambique e trazido na madrugada deste domingo (19) para o Brasil numa operação sigilosa.

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Uma condição bem diferente da que ele tinha nesse hotel em Moçambique, com piscina, quadra e spa. Fuminho foi até a capital de Moçambique, Maputo, pra fazer negócios.

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“A intenção da viagem era tratar de negócios, foi tratar de remessas de cocaína pra outros países”, explica Elvis Secco, Coordenador Geral de Repressão a Drogas e Facções criminosas.

O traficante ficou mais de um mês em Moçambique porque com a pandemia do coronavírus, as fronteiras foram fechadas. De Moçambique, Fuminho voltaria para a África do Sul onde vivia há dois anos. Ele morava em um condomínio na Cidade do Cabo com casas de de alto padrão. Todas com uma vista para o mar, inclusive a dele. Na internet, a diária de um imóvel desses chega a 16 mil reais.

Desde que fugiu da penitenciária do Carandiru, em São Paulo, há 21 anos, ele se esconde atrás de personagens. O apelido – Fuminho- veio quando ele já dominava o tráfico de drogas no Brasil. A amizade com o traficante Marcos Camacho, o Marcola – preso hoje num presídio de segurança máxima de Brasília – o levou ao posto de maior fornecedor de cocaína para a organização criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas.

 

Em 2013, a Polícia Militar encontrou na Grande São Paulo, um dos esconderijos que pertenciam a Fuminho. Lá, havia meia tonelada de drogas e um arsenal com mais de trinta armas. Fuminho também tentou colocar em prática dois planos de fuga para Marcola.

Segundo a Polícia Federal , Fuminho gerenciava a vinda da cocaína dos países vizinhos, coordenava a distribuição no brasil e a saída dela pelos portos brasileiros. Também era ele quem cuidava da distribuição internacional: para África, Europa e Ásia.

Mas por que o traficante brasileiro – considerado o maior da América do Sul – vivia do outro lado do Atlântico, na África? De acordo com a Polícia Federal, ele já mantinha negócios por lá, mas decidiu ficar de vez depois de uma história que aconteceu no Brasil: Fuminho teria dado uma ordem para executar duas pessoas. E fez um pedido: queria que a ação fosse super discreta. Só que o crime ganhou repercussão nacional. O assassinato de Gegê do Mangue e Paca – dois traficantes subordinados a Marcola na facção criminosa.

Como tinha um passaporte brasileiro – que tirou na Bolívia – com dados falsos, Fuminho decidiu sair de lá – de carro – para a Argentina. Um mês depois do ter seu nome envolvido no crime no Brasil, ele pega um voo comercial em Buenos Aires rumo à Africa do Sul. Desde então, nunca mais voltou, embora tenha continuado a movimentar o tráfico de drogas no Brasil.

O passaporte brasileiro feito com documentos falsos lá na Bolívia foi a chave para encontrar o Fuminho. Isso porque a Polícia Federal já desconfiava daquela identificação. Passou, então, a fazer um trabalho de vigilância. Monitorou, durante 1 ano e dois meses amigos, parentes e integrantes da organização criminosa até sua prisão.

Ele responde por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, homicídios e organização criminosa. A Polícia Federal queria que o traficante retornasse o mais rápido possível para o Brasil. Foi o que aconteceu na madrugada domingo (19). Numa operação sigilosa, fuminho foi retirado do presídio de segurança máxima e levado direto para o aeroporto. Escoltado por policiais federais, embarcou num avião do governo brasileiro.

 

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