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"Senti bala quente passando do lado do rosto", diz sobrevivente de chacina

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O engenheiro é uma das 3 pessoas que sobreviveram aos disparos feitos por Euler Grandolpho após uma missa na igreja nesta terça (11). Internado no hospital Beneficência Portuguesa, ele teve alta na manhã desta quarta-feira (12). Brognoni foi a primeira pessoa a prestar depoimento na polícia.

O atirador matou cinco pessoas, feriu outras três e depois se matou, segundo informações da polícia.

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Ele contou que estava de passagem na igreja, na região central da cidade, e entrou para rezar e agradecer pelo ano, por volta das 13h. A parada era também para esperar uma reunião marcada para às 14h, em um local próximo dali.

Ele ouviu disparos e viu o homem atirando. Brognoni relatou que o homem não disse nada, apenas atirou.

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O atirador estava a uns 6 a 8 metros de distância de mim. Ele estava virando para mim. Nesse momento sai em fuga pelo banco. A pessoa que estava no banco da frente também tentou sair e nos trombamos perto do corredor. Quando eu estava caindo, ele atirou.

Sobrevivente mostra carteira furada por tiro Imagem: Guilherme Mazieiro/UOL.

O engenheiro teve ferimentos no braço direito e mão esquerda, em que segurava sua carteira. A carteira e os cartões pessoais também foram atingidos, contra ele ao mostrar a carteira para a reportagem. Ele acredita que foi alvejado por um tiro que atravessou o braço e passou rente ao rosto.

“Nasci de novo. Eu estou muito bem, graças a Deus. Eu tenho uma outra data de nascimento. Tenho muita gratidão e fé por ter sido protegido”, contou.

O dia 11 de dezembro apesar de ficar marcado como um dia feliz para família também é lembrado como uma data triste para mulher de Brognoni, Zélia, 53.

Há 29 anos, no mesmo dia 11 de dezembro, ela perdeu o primeiro marido em um acidente de carro, no Rio de Janeiro, em 1989. Ele era vendedor e tinha 41 anos.

“Quando vieram me contar que o Ludar estava baleado eu fiquei em pânico. Na mesma hora me veio a lembrança do dia 11 de dezembro, que sempre foi tão triste. Mas hoje ele também traz uma lembrança boa”, contou. Ela trabalha como vendedora em uma loja a cerca de 200 metros da catedral.

“Não dá para ter noção da gravidade dos ferimentos na hora. A gente não consegue entender nada. É terrível passar por isso”, relatou.

 

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