O Terminal Municipal de Integração construído no governo do ex-prefeito Mauro Nazif, agora, foi transformado em abrigo para algumas pessoas em situação de rua. No local, pode ser visto um grande acumulo de peças de roupas guardadas, cobertores, caixas de papelão, sacos com utensílios e até mesmo colchões. Outra questão apontada é a falta de limpeza do local com abrangência em quase todo o Centro Histórico, além da zona ribeirinha da Capital.
Além da presença de desocupados no entorno do antigo Shopping Popular, a área onde funcionou o terminal de ônibus também foi totalmente ocupada por moradores de rua e dependentes químicos ‘expulsos’ pela Prefeitura com ajuda de policiais da região do Mercado Central, bastante visitado por turistas e pela população local.
O Terminal Municipal de Integração construído no governo do ex-prefeito Mauro Nazif, agora, foi transformado em abrigo para algumas pessoas em situação de rua. No local, pode ser visto um grande acumulo de peças de roupas guardadas, cobertores, caixas de papelão, sacos com utensílios e até mesmo colchões. Outra questão apontada é a falta de limpeza do local com abrangência em quase todo o Centro Histórico, além da zona ribeirinha da Capital.
Além da presença de desocupados no entorno do antigo Shopping Popular, a área onde funcionou o terminal de ônibus também foi totalmente ocupada por moradores de rua e dependentes químicos ‘expulsos’ pela Prefeitura com ajuda de policiais da região do Mercado Central, bastante visitado por turistas e pela população local.
Com relação à retirada de moradores de rua, dependentes químicos e uma parcela muito grande de supostos desocupados do Terminal de Integração, comerciantes e membros das famílias tradicionais – como a do clã do ativista ferroviário Carioca – ‘defendem que a retirada deles das ruas do centro e dos logradouros públicos deva acontecer por bem ou mal’. Além da espontânea vontade ou por força de um ato de ordem pública e social, como aplicada pelo presidente Jair Bolsonaro contra incendiários das florestas na Amazônia’.
As ocupações das vias centrais e logradouros públicos por moradores de rua, segundo especialistas ligados a órgãos de assistência social da Prefeitura, vem acontecendo ao longo dos anos. Porém, se tornaram recorrentes desde que o antigo Terminal de Integração Municipal foi desativado no início da gestão do prefeito Hildon Chaves. Favorecendo, também, essas ocupações consideradas ilegais, ‘terrenos baldios, prédios abandonados, além das praças Marechal Rondon (no largo do Fórum Criminal ou Praça do Baú), Jonathas de Freitas Pedroza (construída em homenagem ao ex-governador do Amazonas), Monumento aos Pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, bem como hospedados sob dezenas de marquises e calçadas do centro da cidade, completa George Telles de Menezes.
Mendigos, vadios, dependentes químicos ou mesmo prostitutas que fariam das ruas do Centro Histórico da Capital uma ‘Cidade Dormitório’, para a legislação vigente ‘não haveria qualquer diferença, entre pessoas comuns ou de classe rica, sob o olhar da Lei elas sofressem as intervenções por desalojamento em nome da ordem pública e social’, esclarece um consultor ligado à Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (SEMASF) – que não teve a identidade revelada. Segundo ele, ‘as classes dominantes sempre lutaram por uma ótima Capital sem mazelas ou bolsões’.
Para eles, os integrantes dessas colônias que enfiariam o Centro Histórico de Porto Velho, ‘ainda assim, só procuram logradouros públicos quando abandonados, entre os muitos, ruas, praças, jardins e prédios cujos espaços não são, verdadeiramente, revitalizados’, como prometidos em campanhas eleitorais. Ele disse que, ‘em outras situações, figuram nesse ranking, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, as praças Marechal Rondon, Monumento dos Pracinhas, Presidente Getúlio Vargas, Jonathas Pedroza e Aluísio Ferreira que ao longo dos tempos, ‘dão lugar a colônias, não de moradores de rua, mas, a dependentes químicos e a estudantes que matam aulas’, arrematou o interlocutor deste site de notícias.