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AINDA VIVEM OS RESÍDUOS POLÍTICOS ENTRE NÓS :POR AOR OLIVEIRA

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O desmantelamento da política brasileira continua. Ninguém em sã consciência pode dizer sobre o futuro político de um Brasil totalmente entregue a um aparente processo depurativo de seus homens públicos. Estaria, realmente, o país passando por uma peneira, onde do outro lado só sairão homens voltados para o bem comum e pela ordem cívica e moral, da imensa nação brasileira? É inegável que muitos que passam agora pela malha fina de CPis em Brasília estão aniquilados politicamente por um bom período de tempo. Mas quanto aos esquemas de corrupção e os corruptos profissionais, será que estamos livres deles?

È ingênuo aquele que pensa que tudo vai se transformar não mais que de repente neste azulado país tropical chamado Brasil, onde a mordomia, a ambição pelo dinheiro fácil e a falta de amor ao próximo ganharam assunto em longos anos. Somos sim um Brasil cheios de vícios ruins e resistentes, que estão implantados no seio da comunidade. Como retirar de uma hora para outra tanta miséria humana que se transformam em fatos comuns para os detentores de cargo públicos.

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Mas estamos ou não livres dos esquemas de corrupção e dos esquemas de corrupção e dos corruptos?

Sinceramente que acredito que não. Neste exato momento os profissionais da criminalidade de colarinho branco estão a arquitetar novos roteiros para os endiabrados esquemas de corrupção. Talvez não vão agir no momento, quando há muita lenha na fogueira.

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Mas, na primeira oportunidade, estarão prontos para bisar os mesmos atos inescrupulosos.

O filme é por demais repetido e não dá para acreditar num dourado final feliz. É por isso que precisamos mais do que nunca fiscalizar nossos homens públicos e conhecer bem os que também estão atrás de suas candidaturas. Do contrário, o que está se passando em Brasília não passa de um circo, onde bandidos passam por mocinhos para incriminar bandidos de outros grupos de interesse.

Lembram dos carrascos do ex-Presidente Collor de Mello? Pois é, alguns deles estão hoje no banco dos réus. E a gente não comete crime se pensar: amanhã, estes que julgam, serão julgados?

No país da bandidagem tem muito canalha se passando anda como herói.

O futuro vai dizer muita coisa, mas é preciso hoje mais do que nunca, em nome da próxima democracia, desconfiar daqueles que se dizem símbolo de honradez. Quem diria, por exemplo, Ibsen Pinheiro fosse capaz de tanta safadeza? E o assalariado vai vivendo Deus sabe lá como. E um par tênis já vale um salário mínimo.

OBS. – esse artigo foi escrito pelo jornalista Aor Oliveira no dia 29 de novembro de 1993. E aí o que mudou nesses 21 anos que se passaram?

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