O presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), José Irineu Cardoso pede demissão do cargo em caráter irrevogável. A carta de demissão já foi entregue à presidente do Conselho de Administração da empresa, Jeane Barroso, que já a encaminhou ao gabinete do governador Marcos rocha.
- Irineu Cardoso Ferreira é funcionário de carreira da Caerd desde 1985 e começou a trabalhar no município de Pimenta Bueno.
Em maio de 2018, o governador Daniel Pereira, que acabara de assumir em função da renúncia do governador Confúcio Moura, o nomeou como presidente da complicada companhia, que deve mais de 1 bilhão de reais e não consegue atender a contento os serviços de abastecimento de água e de esgotos.
A informação foi confirmada pelo próprio José Irineu, ao conceder entrevista aos jornalistas Beni Andrade, Sérgio Pires e Carlos Araújo, no programa Papo de Redação, na rádio Parecis FM 98,1, nesta quarta-feira.
Com formação acadêmica em pedagogia e direito, e bom desempenho à frente da problemática companhia, Irineu tem projetos pessoais a desenvolver e afirma acreditar que já deu sua colaboração para a empresa.
“Quero voltar a minha querida Pimenta Bueno, continuar trabalhando na Caerd, mas com possibilidade de desenvolver alguns projetos pessoais”, afirma o presidente demissionário da Caerd.

Durante a entrevista aos dinossauros do rádio rondoniense, o presidente da Caerd fez uma espécie da prestação de contas, falou sobre situação de segurança dos reservatórios da empresa na região central de Porto Velho e detonou a administração do ex-governador Confúcio Moura, que, segundo ele, nomeou mais de 300 cargos comissionados na Caerd, o que teria complicado ainda mais a situação econômica da empresa.