O presidente da Comissão Temporária Especial, Hermínio Coelho (PDT), que terá a finalidade de averiguar denúncia do não credenciamento do Hospital de Câncer da Amazônia (HCA) pelo Ministério da Saúde, por ingerência política, abriu a primeira reunião ordinária nesta segunda-feira (20), no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
Participaram da reunião os deputados Geraldo da Rondônia (PHS) e Só na Bença (PMDB), tendo sido justificada a ausência dos deputados Dr. Neidson (PMN) e Alex Redano (PRB) que também compõe a Comissão.
Hermínio colocou em pauta a votação para os demais membros do convite para que o presidente da Fundação Pio XII do Hospital de Câncer da Amazônia, Henrique Prata, participe da próxima reunião ordinária, na próxima segunda-feira (27) para prestar os devidos esclarecimentos relacionados a esta denúncia.
Segundo o presidente Hermínio, o relatório da comissão será encaminhado para Brasília, ao Ministério da Saúde, e destacou que o não credenciamento do HCA é um ato criminoso contra a população de Rondônia.
O deputado Geraldo da Rondônia disse que é preciso sim, investigar o que está acontecendo, pois sua importância para a economia do Estado e para os pacientes é imprescindível, pois aproximadamente 35% dos tratamentos do câncer tem necessidade de se deslocar para Barretos para continuidade.
O parlamentar ressaltou que parece que o dono do hospital é o secretário de Estado de Saúde, “tamanha é a defesa dele em detrimento do HCA. O sistema tem de somar, jamais diminuir o atendimento à população”, destacou.
O deputado Só na Bença ressaltou que com o credenciamento do “Barretinho” irá reduzir o número de pacientes que terão de se deslocar através do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), representando além da economia para o Estado, maior conforto aos pacientes.
Hermínio Coelho destacou, que segundo o que foi dito só se poderia credenciar um hospital por unidade estadual. “O grande problema é que o Hospital São Pelegrino com o credenciamento do Barretinho deixará de ser útil ao Estado, pois ele realiza um trabalho superficial, não tem e nem terá a tecnologia da nova unidade”.
Segundo Hermínio, enquanto se fica neste jogo de poder, “muitas pessoas podem morrer neste jogo de braço entre governo e hospitais” finalizou.
Autor: Geovani Berno