Uma reunião no Palácio Rio Madeira/CPA nesta semana, pode representar um grande avanço para as chamadas empresas de pequeno porte de Rondônia. No encontro, o vice-governador e secretário do Desenvolvimento, Sérgio Gonçalves e o presidente da Federação das Indústrias do Estado, Marcelo Thomé, debateram detalhes sobre o projeto “Poder de Compra” que, em resumo, proporcionará o crescimento das empresas rondonienses, estimulando a competição e inovação, para que elas tenham acesso ás disputas em licitações feitas pelo Estado, que é quem tem mesmo o poder de comprar das indústrias e empresas locais. O projeto propõe margens de preferência nas licitações do Governo, permitindo que seja priorizada a aquisição de produtos e serviços de empresas locais. Com isso, o Estado espera não só fortalecer a economia local, mas também promover a inovação e o crescimento das empresas de pequeno porte.
AINDA LIGADO NOS 220 VOLTS, LÉO MORAES SE MULTIPLICA PARA TER RESULTADOS PRÁTICOS NESTE INÍCIO DE GOVERNO
Léo Moraes ainda está ligado nos 220 volts. Desde dois dias depois que ganhou a eleição e dez dias depois de assumir, ele não para de criar fatos, ir às ruas gravar vídeos, mandar recados para a população, pedindo a ajuda dela e mobilizando suas equipes para que mostrem resultados imediatos. Decidiu realizar reuniões semanais com todos os secretários, o que obviamente será impossível reunir à 100 por cento da equipe a cada sete dias, mas mesmo assim a primeira delas foi um sucesso, um dia do seu aniversário, neste sábado, quando completou 40 anos. Reiterou os projetos, mostrou os primeiros resultados, anunciou a criação de duas novas secretarias, na reforma administrativa que propôs, uma para a área social, outra para a segurança pública e pediu todo o empenho do secretaria para que se consiga superar as enormes dificuldades a serem superadas, já nesta etapa inicial de governo. Os primeiros números demonstram uma mobilização importante principalmente em relação à limpeza da cidade, dos bueiros e canais. Foram feitas limpezas em mais de 45 quilômetros der ruas; quase 1 quilômetros de canais desobstruídos e limpos; 26 bocas de lobos limpas. Mas o maior número foi o relacionado com o recolhimento de lixo: nada menos do que 3 mil toneladas. E é só o começo, garante o Prefeito.
Nas ruas, Léo continuou gravando vídeos para as redes sociais. Mostrou o primeiro dos três caminhões gigantes, os Tatuzões, consertado e ajudando na limpeza da Capital. Prometeu o conserto dos outros dois para breve. Apareceu ao lado de autoridades, amigos, convidados, em vídeos e fotos. E, ao ir para às ruas, manteve seus pedidos de ajuda do porto-velhense para manter a cidade limpa: mostrou novas lixeiras colocadas nos locais públicos e implorou:” não joguem lixo nas ruas e no chão!” Tomara que toda a população atenda, em massa, este pedido do Prefeito.
CONFÚCIO CHAMA DE TERRORISMO OS ATOS DE 8 DE JANEIRO, AGRADANDO O PLANALTO. JÁ EM RONDÔNIA….
No Senado da República, enquanto os senadores Jaime Bagattoli e Marcos Rogério vociferam e protestam contra as prisões de centenas de pessoas, algumas condenadas a penas pesadíssimas, injustas, em sua maioria, Confúcio Moura, parceiro do Planalto e que concorda com o STF, escreveu em seu blog sobre “os atos terroristas de 8 de Janeiro”! É óbvio que Confúcio, com este posicionamento, deixa claro: quer mesmo é agradar o governo, do qual é aliado de primeira hora e de onde tem recebido imensos recursos para aplicar em Rondônia, mas não está, ao menos até agora, muito preocupado com o Estado que o elegeu, bolsonarista em sua ampla maioria. Experiente na vida pública e do alto dos seus 76 anos, Confúcio sabe muito bem que não se pode servir a dois senhores. Como tomou uma posição política definitiva (causando inclusive divisões dentro do seu próprio partido, o MDB, em Rondônia) o Senador lulista está apostando todas as suas fichas em que o eleitorado rondoniense tende a relevar suas posições, até porque ele é, hoje, o político que mais recursos conseguiu para Rondônia, em todas as áreas.
Confúcio anda percorrendo todo o Estado, distribuindo os milhões de reais que têm trazido para as comunidades e para obras importantes. Um dos seus últimos encontros, registrados por ele nas redes sociais, foi com a prefeita reeleita de sua cidade, Carla Redano, entregando equipamentos de última geração para o projeto de “Cidade Inteligente”. Tem se portado como um possível candidato ao Governo em 2026, mas pode também decidir por concorrer a uma vaga ao Senado. Ou ainda ser Ministro de Lula. Nas duas primeiras opções, Confúcio dependerá do voto dos rondonienses. O que eles dirão nas urnas? Só o futuro poderá responder a esta pergunta.
CÂMARA CANCELA CONCURSO CRIADO POR PACELE E DIZ QUE ANUNCIARÁ NOVA DATA EM BREVE
Um dos últimos atos do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho foi lançar um concurso público. Márcio Pacele, reeleito com a maior votação da história do legislativa da Capital, havia programa um certame com pelo menos 37 vagas. Poucos dias depois de assumir, contudo, o novo presidente da Casa, Gedeão Negreiros cancelou o concurso. As alegações vão desde erros, apontados só agora por Parecer Jurídico e inconsistências que poderiam resultar numa futura anulação da disputa. O edital abriria espaço para uma série de funções técnicas, mas também vagas para policiais legislativos e inclusive jornalistas. Gedeão confirmou que o concurso não está cancelado, mas apenas temporariamente suspenso, para a correção dos erros iniciais apontados. Tão logo isso seja feito, o certame será novamente anunciado, com novos requisitos e nova data. As inscrições, que seriam abertas nesta sexta, dia 10 e encerradas em 16 de fevereiro, não valem mais.
Gedeão assumiu a presidência da Casa num acordo político costurado por seu irmão, o duas vezes presidente Edwilson Negreiros, que não pode concorrer à reeleição. Edwilson continua com grande influência na Câmara Municipal, não só entre os vereadores com quem conviveu durante longo tempo, mas também entre vários dos novatos. Atuando nos bastidores, ele tem muita força ainda e será importante durante o mandato do irmão. A decisão de cancelar o concurso teve alguma influência de Edwilson Negreiros? Nos bastidores se diz que sim. Oficialmente, é claro, tal comentário é negado com veemência.
Fonte: Sérgio Pires — Opinião de Primeira
