Nome tradicional da política rondoniense, ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste volta ao centro das decisões do governo estadual
A política costuma surpreender os desavisados, mas nos bastidores do poder, já se ventilava há algum tempo a possível nomeação de Carlos Magno para a Casa Civil, como adjunto do atual titular, Elias Rezende. A indicação do ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste e ex-deputado federal já vinha sendo tratada desde antes da saída de Júnior Gonçalves do cargo, ainda no ano passado.
Nome conhecido da política rondoniense, Carlos Magno já ocupou diversos cargos de destaque, incluindo o de chefe da Casa Civil no governo Ivo Cassol. Com trânsito livre entre lideranças dos três poderes, é considerado um articulador habilidoso e uma figura respeitada, mesmo em meio ao cenário político muitas vezes turbulento do estado.
Sua última atuação no setor público foi como secretário municipal no governo de Hildon Chaves, onde esteve à frente da pasta de Agricultura e das Estradas Vicinais. Mesmo enfrentando períodos difíceis Carlos Magno manteve-se ativo na vida pública e prestando serviços relevantes à Rondônia.
Apesar de sua trajetória consolidada, ele enfrentou um revés nas últimas eleições ao ficar sem legenda para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Filiado ao Podemos, então sob o comando do prefeito Léo Moraes, Carlos Magno foi impedido de lançar sua candidatura, o que foi visto por aliados como uma manobra política.
Ainda que sua nomeação não tenha sido publicada no Diário Oficial até a última quinta-feira, a expectativa é de que a oficialização ocorra nos próximos dias. Nos corredores do Palácio Rio Madeira, a escolha é tida como estratégica e bem recebida por aliados e lideranças políticas.
