Adjunto – Caso seja confirmada a nomeação do ex (prefeito de Ouro Preto do Oeste, deputado federal e estadual) Carlos Magno, que também já foi chefe da Casa Civil no governo Ivo Cassol como adjunto da Casa Civil, como se comenta, será das mais acertadas.
Seu nome estava sempre sendo citado como provável titular do mais importante cargo político do Executivo estadual, desde a demissão de Júnior Gonçalves, pelo governador Marcos Rocha (União) em 10 de fevereiro. Rocha nomeou na última semana Elias Rezende, que acumula com a função de secretário de Obras do Estado.
Experiente, caso seja confirmado adjunto, Magno será peça fundamental em um cargo de enorme relevância como a Casa Civil, que trata de todos os assuntos políticos do governo, inclusive com os demais Poderes, Assembleia Legislativa e Judiciário.
Magno como adjunto, certamente será como uma bússola do Governo do Estado, nas questões políticas, e parceiro de enorme relevância de Rezende, que é pessoa de extrema confiança de Rocha.
Ex-prefeitos – A provável (informações de bastidores, são que está confirmada) chegada de Carlos Magno na equipe do governador Marcos Rocha demonstraria, que está disposto a se cercar de pessoas experientes para ajudar a governar. Além de Magno, recentemente foram nomeados para ocuparem cargos na administração estadual os ex-prefeitos de Candeias do Jamari, Valteir Queiroz, e de Ji-Paraná, Isaú Fonseca.
Queiroz foi afastado do cargo em 2023, após operação da Polícia Civil devido a denúncias de irregularidades na administração. Já Isaú, que era apontado como favorito para se reeleger em Ji-Paraná foi derrotado pelo ex-deputado estadual Affonso Cândido (PL), nas eleições de 2024.
Valteir e Isaú foram nomeados em março último. Valteir mantém sua representatividade política em Candeias do Jamari, Isaú continua sendo uma forte liderança política em Ji-Paraná e Magno, caso confirmado, tem enorme trânsito entre os políticos da Capital, onde foi secretário de Agricultura na gestão Hildon Chaves (PSDB) e bom de voto no interior.
Futuro – As nomeações de lideranças políticas do interior com experiência em administração pública e identificação com o eleitorado como as dos ex-prefeitos de Candeias do Jamari, Ji-Paraná e provavelmente Ouro Preto do Oeste, não é por acaso.
O governador Marcos Rocha é nome certo para disputar uma das duas vagas ao Senado em 2026 e, tendo em sua equipe, ao menos até seis meses antes das eleições, quando terá que renunciar, caso confirme a pré-candidatura, poderá se beneficiar do trabalho dos seus novos –e experientes – assessores. Rocha tem domicílio eleitoral em Porto Velho e sabe que precisa da força política do interior, que poderá vir com os ex-prefeitos, e com a provável candidatura à Câmara Federal, da sua esposa, a Primeira Dama, Luana Rocha, que realiza um bom trabalho à frente da Secretaria de Estado de Ação Social (SEAS).
Fúria – O que se comentava com insistência nos bastidores da política foi confirmado na última semana.
A Primeira Dama do município de Cacoal, Joliane Fúria, que foi candidata a deputada federal em 2022 e somou mais de 24 mil votos, mesmo sem nunca ter participado de eleições partidárias é pré-candidata a uma das oito vagas na Câmara Federal nas eleições de 2026.
Esposa do prefeito Adailton Fúria (PSD), campeão de votos nas eleições de 2024, quando se reelegeu com 83,16% dos votos válidos, proporcionalmente, o segundo mais bem votado no Estado, Joliane foi a sexta mais bem votado no Estado e, não conseguiu se eleger, devido a legenda. Somou mais votos que quatro dos oito deputados reeleitos e eleitos.
Por Waldir Costa / Rondônia Dinâmica