Rio Crespo, RO – O município de Rio Crespo enfrenta uma crise de gestão de recursos públicos, refletida na paralisação de importantes obras de infraestrutura. A construção de um refeitório, guarita e almoxarifado, iniciada em 2022 e orçada em 750 mil reais, deveria ter sido concluída em 150 dias. No entanto, meses após o prazo estipulado, as obras continuam paradas, provocando revolta e preocupação entre os moradores.
A situação é vista como um verdadeiro caos pela população, que denuncia a falta de compromisso e transparência da administração municipal. A paralisação das obras não apenas atrasa o desenvolvimento local, mas também levanta suspeitas sobre a correta aplicação dos recursos públicos.
Em resposta às crescentes críticas e demandas por esclarecimentos, os vereadores de Rio Crespo decidiram acionar o Ministério Público (MP) para investigar o caso. A medida busca desvendar as causas da paralisação e responsabilizar possíveis envolvidos em irregularidades.
“É inadmissível que uma obra essencial, com um orçamento significativo, fique paralisada por tanto tempo. Precisamos de respostas e soluções”, declarou um dos vereadores que lidera o movimento.
O Ministério Público deverá avaliar a execução do projeto, verificar a conformidade dos gastos e investigar se houve má gestão ou desvio de verbas. A ação visa assegurar a transparência na utilização do dinheiro público e a retomada das obras.
Moradores, como a comerciante Dona Maria , expressam frustração: “Estamos cansados de promessas não cumpridas. Precisamos de infraestrutura para melhorar nossa qualidade de vida.”
A administração municipal, até o momento, não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a pressão da população e a intervenção dos vereadores indicam que uma resposta deve ser dada em breve.
A comunidade de Rio Crespo aguarda ansiosa por uma solução e pela retomada das obras, que são essenciais para o desenvolvimento local. Enquanto isso, o MP terá um papel crucial em investigar e esclarecer os fatos, garantindo que a justiça e a transparência prevaleçam
Por:Almi Coelho, DRT 1207-RO