O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), nomeou o ex-prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca, para o cargo de Assessor Nível XIII na Casa Civil do Estado. O decreto de nomeação foi publicado no dia 31 de março de 2025, estabelecendo que Fonseca receberá um salário mensal de R$ 11.729,71.
A nomeação gerou controvérsias entre setores políticos e parte da população, devido ao histórico polêmico de Isaú Fonseca, que encerrou sua gestão municipal em dezembro de 2024 sob forte rejeição popular e envolvido em diversas denúncias de corrupção. Durante seu mandato como prefeito de Ji-Paraná, Fonseca foi alvo de investigações relacionadas a supostas irregularidades em contratos públicos e gestão de recursos municipais.
A decisão do governador Marcos Rocha de integrar o ex-prefeito ao governo estadual levanta questionamentos sobre os critérios de escolha para cargos estratégicos. Parlamentares da oposição e membros da sociedade civil manifestaram preocupação quanto ao impacto da nomeação na credibilidade da administração estadual.
“É lamentável ver alguém com um histórico tão controverso ser nomeado para um cargo tão importante dentro do governo estadual”, criticou um deputado da Assembleia Legislativa de Rondônia. “A população merece mais transparência e responsabilidade nas nomeações.”
Por outro lado, aliados do governador defendem a escolha, argumentando que a experiência administrativa de Isaú Fonseca pode contribuir para os trabalhos da Casa Civil. “Não podemos ignorar a experiência que ele acumulou ao longo dos anos. O importante é que ele cumpra suas funções com responsabilidade e dentro da legalidade”, afirmou um assessor do governo.
Até o momento, Isaú Fonseca não se pronunciou oficialmente sobre sua nomeação. O governo do estado também não divulgou um posicionamento detalhado sobre os critérios que levaram à escolha do ex-prefeito para a Casa Civil.
A nomeação de figuras polêmicas para cargos públicos é um tema recorrente na política brasileira, reacendendo o debate sobre a moralidade e a eficiência das indicações políticas. Resta saber como a população e as instituições fiscalizadoras reagirão a essa nova designação dentro do governo de Rondônia.