Além da questão ambiental, a fumaça que cobre Porto Velho e algumas cidades do interior, como Campo Novo, traz consequências para a saúde e a rotina da população
Os focos de queimadas seguem aumentando este mês em Rondônia. Até a primeira quinzena de agosto, foram 1.775 focos, superando o total registrado em julho, que foi de 1.618. O número também já é maior do que o verificado em agosto de 2023, quando houve 1.715 focos de incêndio no estado. Os dados são da plataforma Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Além da questão ambiental, a fumaça que cobre Porto Velho e algumas cidades do interior, como Campo Novo, traz consequências para a saúde e a rotina da população. Somente nesta quinta-feira, pelo menos quatro voos tiveram que ser desviados para outras cidades, como Manaus e Cuiabá, porque não havia condições para pouso no aeroporto de Porto Velho devido à nuvem de fumaça.
A qualidade do ar, segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), plataforma desenvolvida pela Universidade Estadual do Amazonas, está entre muito ruim e péssima em todas as estações de monitoramento de Rondônia. Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 micrômetros por metro cúbico de ar. Dentro dessa escala, Porto Velho chegou a medir 259 pontos na medição de poluição do ar, e a cidade de Campo Novo registrou 305 pontos, o que coloca as duas cidades com níveis de poluição considerados péssimos.