Jair Bolsonaro confirmou neste sábado (12) que existe a possibilidade de deixar a PSL, segundo reportagem do G1 São Paulo. “Não estou atrás de fundo partidário. Fiz minha campanha com R$ 2 milhões da vaquinha virtual. O partido ganha R$ 8 milhões por mês. É dinheiro público, e todo mundo tem que saber o que é feito com esse dinheiro. É uma caixa-preta que tem que ser aberta pelo PSL”, disse ele, que, na verdade, disputa o controle dos recursos com o presidente da legenda, Luciano Bivar. “Nós queremos é transparência. Não quero que apareçam problemas no partido e que, apesar de não fazer parte da executiva, eu venha a ser responsabilizado, como maldosamente têm me responsabilizado pelo que acontece ou aconteceu em qualquer parte do Brasil envolvendo o PSL”, afirmou, aludindo ao laranja das campanhas de Minas Gerais.
Questionado sobre a possibilidade de deixar o partido, ele respondeu: “Lógico que existe, não vou negar. Nós queremos ver se há uma maneira de compor, o que é muito difícil, porque a executiva no meu entender tem que abrir, tem que ser democrática”.