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Energisa  mal se instalou em Rondônia e já recebeu o primeiro benefício  do Governo, um reajuste de 25,34% na conta de luz. E achou pouco

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“Assalto” ao bolso do consumidor passa a valer a partir desta quinta, 13. A conta de luz dos 641 mil clientes serão impactadas em todos os 52 municípios do Estado de Rondônia. E o Governo revela que a paulada nos consumidores poderia ter sido muito maior não fosse o “desprendimento” da empresa Energisa.

 

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Energisa  mal se instalou em Rondônia e já recebeu o primeiro benefício  do Governo, um reajuste de 25,34% na conta de luz. E achou pouco

Os 641 mil clientes da Ceron ( Energisa)  espalhados pelos 52 municípios rondonienses devem preparar o bolso para mais um “assalto” em forma de aumento da conta de energia elétrica, que será reajustada em 25,34% a partir desta quinta-feira, 13.

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A tungada no bolso do consumidor foi autorizada pela Agência Nacional de Águas e Energia Elétrica (Aneel) e anunciada,  no site da agência reguladora nesta terça-feira, como se fosse uma espécie de favor à população pelo fato de o reajuste não ter sido ainda maior.

 

Em sua nota, redigida por burocratas numa linguagem que só eles entendem completamente, dá para captar uma tentativa do órgão federal de buscar convencer a população de que o prejuízo aos milhares de consumidores poderia ter sido  bem pior não fosse o “desprendimento” financeiro do Grupo Energisa. 

 

“O reajuste foi calculado com os resultados do deságio do leilão, o que resultou em redução do índice tarifário em 1,81 pontos percentuais. Deste modo o efeito médio inicial de 32,25% caiu para 30,44%. Além disso, o Grupo Energisa solicitou diferimento do reajuste para amenizar o impacto tarifário para os consumidores. A Agência aprovou o diferimento que reduziu o reajuste para 25,34%”, diz a nota da  ANEEL.

 

Ou Seja: a própria Energisa, que comprou a Ceron a preço de banana, pagando um valor simbólico de R$ 50 mil (cinquenta mil reais), achou o valor inicial do reajuste tão exorbitante que pediu para baixá-lo, chegando aos 25, 34%  que serão aplicados na conta de luz dos rondonienses a partir desta quinta. Não pediu para baixar porque é uma empresa boazinha. Pediu para baixar porque sabe que os consumidores não poderiam suportar reajuste tão escorchante e a inadimplência explodiria, com risco de inviabilizar os negócios da empresa recém-instalada no Estado de Rondônia. Seria, numa linguagem comum, matar a galinha dos ovos de ouro.  A Ceron atende 641 mil unidades consumidoras localizadas em 52 municípios de Rondônia.

 

A nota da ANEEL prossegue tentando engabelar o consumidor:

 

“Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço.

 

O índice do reajuste da Ceron deve-se principalmente ao impacto dos componentes financeiros. Nessa rubrica, houve a compensação dos valores de compra de energia não considerados no valor médio concedido na tarifa (CVA Energia) definida no último processo tarifário. Ou seja, a distribuidora teve ao longo do ano passado custos mais altos do que o concedido via tarifa para aquisição de energia, e que foram incorporados ao processo tarifário deste ano. Entre esses custos está a cobrança de 24 meses de risco hidrológico. Outro fator que contribuiu para o aumento das tarifas foi a cobrança de encargos setoriais.

 

Apesar do aumento aprovado hoje, a trajetória de reajustes dos últimos dez anos da Ceron está abaixo da variação dos índices da inflação IGP-M e IPCA no mesmo período”.

 

COM O DINHEIRO DOS OUTROS

 

No site da Energisa,   o novo diretor-presidente da empresa, André Theobald, revela os planos da companhia em Rondônia: “”A Energisa tem uma grande capacidade de transformar e recuperar empresas em estado crítico e torná-las eficientes e lucrativas, entre as melhores do país. Esse é um dos motivos que torna o Grupo um dos mais bem avaliados no setor de distribuição de energia do Brasil. Queremos replicar, na CERON, nosso modelo de operação e gestão, que acreditamos ser muito bem-sucedido. Nossa experiência certamente será fundamental para reverter a situação da distribuidora e transformá-la em uma empresa rentável, saudável e equilibrada”, afirma André.

 

Depois de receber a empresa de presente do Governo Federal e ainda, poucos dias depois, ser contemplada  com um generoso reajuste tarifário, fica fácil compreender que, de fato, a Energisa tem sido bem sucedida em seus negócios Brasil afora, sucesso obtido com o dinheiro dos outros (leia-se consumidores) por meio de arrocho tarifário imoral, autorizado pelo Governo sabe-se lá por qual real motivação e em que circunstâncias.

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