Uma mulher de 37 anos, identificada como Keila Emanoela da Costa, foi brutalmente assassinada a facadas na tarde desta terça-feira (10) no bairro São Marcos, região Nordeste de Belo Horizonte. O crime ocorreu em plena via pública e deixou também o filho do casal, de apenas 10 anos, ferido. O principal suspeito é o companheiro da vítima e pai da criança, um homem de 30 anos, que foi preso.
De acordo com informações da Polícia Militar, os agentes foram acionados após relatos de agressão no local. Ao chegarem, encontraram Keila já sem vida, com o óbito confirmado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A criança, que sofreu ferimentos leves, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nordeste, onde recebeu os cuidados necessários e teve alta posteriormente.
O suspeito também apresentava ferimentos e foi encaminhado ao Hospital Odilon Behrens sob escolta policial. Até o momento, não há confirmação sobre como as lesões foram causadas. Investiga-se se ocorreram durante o ataque, em uma possível intervenção de terceiros ou em uma tentativa de suicídio.
Segundo as autoridades, Keila Emanoela possuía uma medida protetiva contra o suspeito, indicando um histórico de violência doméstica. O casal tinha sete filhos juntos. O caso reforça a preocupação com a eficácia de mecanismos de proteção e o impacto da violência em famílias inteiras.
A Polícia Civil deslocou uma equipe de perícia ao local para realizar os primeiros levantamentos. Em nota, o órgão confirmou que as investigações já foram iniciadas para esclarecer as circunstâncias do crime. O suspeito permanece sob custódia e deve ser interrogado assim que receber alta médica.
O caso causou comoção entre os moradores do bairro São Marcos e acendeu mais um alerta sobre o problema da violência contra a mulher. Especialistas destacam a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança das vítimas e prevenir tragédias como esta.
Casos de violência doméstica podem ser denunciados pelo telefone 180, que oferece orientação e suporte às vítimas em todo o território nacional. A colaboração da sociedade é fundamental para identificar situações de risco e evitar novos casos.
Por Almi Coelho/Alerta Rondônia