Segundo o jornal, Máximo conseguiu incinerar quase duzentos e cinquenta mil reais da chamada cota parlamentar, entre janeiro e maio de 2024
Não é novidade para ninguém que o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Nossos representantes custam ao país, por ano, mais de dez bilhões de reais. E sabe quem paga tudo isso? Eu, você e mais um punhado de contribuintes bobos. São tantos penduricalhos que chegam a causar confusão mental. Até mesmo experientes analistas políticos se atrapalham na hora de enumerá-los.
Agora, o jornal eletrônico Rondonotícias resolve brindar o contribuinte rondoniense como uma dessas pérolas só encontradas no solo fértil da política brasileira. Na olimpíada da gastança, Rondônia tem o seu medalhista de ouro: deputado federal Fernando Máximo. Segundo o jornal, Máximo conseguiu incinerar quase duzentos e cinquenta mil reais da chamada cota parlamentar, entre janeiro e maio de 2024. Seu colega Maurício Carvalho, também de Rondônia, não deixou por menos. Chegou em segundo lugar, garantindo, assim, a medalha de prata, com quase duzentos e trinta e três reais, no mesmo período.
Se isso acontece no Congresso Nacional, sempre vigiado pelos principais jornais deste país, imagina o que não está ocorrendo, neste momento, naquela Câmara de Vereadores de uma dessas cidadezinhas do interior do estado, quase sempre longe da sentinela dos órgãos de fiscalização e da imprensa. Em recente colaboração, falei sobre a verba indenizatória a que têm direito os vereadores de Porto Velho. Houve quem considerasse o valor exagerado. Na dúvida, recomendo acessar o Portal da Transparência e clicar em cima do Empenho 000507/2024. Acho bom estar sentado para não cair. Concluo deixando aberto o espaço às considerações do deputado federal Fernando Máximo, como manda o respeito e a boa educação de quem não tem o péssimo hábito de levar tudo para o campo pessoal, mas apenas de buscar o esclarecimento dos fatos.