Um caminhoneiro de São Francisco do Guaporé, em Rondônia, se envolveu em um grave acidente de trânsito que aconteceu na tarde da sexta-feira, 13. O caso aconteceu na PR-445, em Londrina, no Estado do Parará e abalou o país. Porém, o que se pensava ser uma colisão que acontece em rodovias, revelou-se um caso de vingança e crueldade, provocado por um homem de 45 anos que, inconformado com a separação da ex-esposa, decidiu jogar o carro em que estava com seu filho de 9 anos em frente ao caminhão do rondoniense.
De acordo com o motorista Walter de Almeida, que também já morou em Rolim de Moura, cidade da Zona da Mata de Rondônia, não houve muito o que fazer. Ele relata que o motorista do carro de passeio veio em sua direção, invadindo a pista contrária, com os braços firmes no volante, e até pensou que era um mal súbito. Mas, não havia como tirar o caminhão da frente.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual do Paraná (PRE-PR), a colisão foi registrada após uma curva, a aproximadamente dois quilômetros de um posto da própria PRE.
Mais tarde, Walter ficou sabendo que se tratava de um suicídio, quando os policiais verificaram o celular do homem morto e encontraram mensagens de texto e vídeo, em que ele anunciava sua ação para a mãe do garoto, seu filho.
Antônio Alves, de 45 anos, jogou seu veículo de passeio, que trafegava pela rodovia PR-445, contra a carreta do morador de São Francisco do Guaporé. A causa que levou o motorista do veículo de passeio a tirar a própria vida e a vida do filho foi descoberta logo após o acidente: como ele não aceitava o fim do relacionamento de 10 anos, com a mãe do menino, obrigou Matheus Gabriel Kuasne Oliveira, de apenas 9 anos, a entra no carro com ele e a gravar um vídeo de despedida para a mãe, momentos antes de provocar o acidente fatal, que tirou a vida de ambos.
Érica Kuasne, mãe da pequena vítima, contou que Antônio enviava áudios com ameaças. De início, ela não acreditou que ele estava com a criança, até que viu uma vídeo-chamada, entre as várias que foram feitas pelo pai do garoto. Uma delas foi gravada por um policial acionado pela mãe do menino. Na chamada, foi percebido que ele estava alterado e gritava muito, com dizeres: “Fala para a sua mãe. Olha aqui! Fala oi para a sua mãe”.
“Meu filho falava, oi mamãe, tô com saudades de você. Só que ele já estava com os olhinhos todos vermelhos, percebi que ele estava assustado”, contou Érica, que acrescentou que o filho foi obrigado a morrer com o pai.
Em um áudio enviado, o homem dizia: “Quero que você sinta muita saudade e toda vês que você estiver dançando, festando, você lembre dele“. Na gravação seguinte ele questionava se a ex-companheira queria ouvir pela última vez a voz do filho. “Só vou te falar uma coisa, você quer ouvir pela última vez a vozinha ou não?”.
Érica contou que viveu um relacionamento por cerca de 10 anos com Antônio, entre idas e vindas. Após a última separação, a mulher declarou que não tinha mais volta, motivo do desespero do ex-marido.
O motorista da carreta atingida pelo veículo em que Antônio estava finalizou dizendo que viveu momentos de pesadelo, um verdadeiro filme de terror, daqueles de sexta-feira 13. Contou ainda que jamais imaginou que passaria, em algum momento de sua vida, por uma situação tão dolorosa como vivenciou naquela sexta-feira nas estradas de Londrina, no Paraná.
Clique abaixo e assista reportagem com detalhes do caso
De acordo com o motorista Walter de Almeida, que também já morou em Rolim de Moura, cidade da Zona da Mata de Rondônia, não houve muito o que fazer. Ele relata que o motorista do carro de passeio veio em sua direção, invadindo a pista contrária, com os braços firmes no volante, e até pensou que era um mal súbito. Mas, não havia como tirar o caminhão da frente.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual do Paraná (PRE-PR), a colisão foi registrada após uma curva, a aproximadamente dois quilômetros de um posto da própria PRE.
Mais tarde, Walter ficou sabendo que se tratava de um suicídio, quando os policiais verificaram o celular do homem morto e encontraram mensagens de texto e vídeo, em que ele anunciava sua ação para a mãe do garoto, seu filho.
Antônio Alves, de 45 anos, jogou seu veículo de passeio, que trafegava pela rodovia PR-445, contra a carreta do morador de São Francisco do Guaporé. A causa que levou o motorista do veículo de passeio a tirar a própria vida e a vida do filho foi descoberta logo após o acidente: como ele não aceitava o fim do relacionamento de 10 anos, com a mãe do menino, obrigou Matheus Gabriel Kuasne Oliveira, de apenas 9 anos, a entra no carro com ele e a gravar um vídeo de despedida para a mãe, momentos antes de provocar o acidente fatal, que tirou a vida de ambos.
Érica Kuasne, mãe da pequena vítima, contou que Antônio enviava áudios com ameaças. De início, ela não acreditou que ele estava com a criança, até que viu uma vídeo-chamada, entre as várias que foram feitas pelo pai do garoto. Uma delas foi gravada por um policial acionado pela mãe do menino. Na chamada, foi percebido que ele estava alterado e gritava muito, com dizeres: “Fala para a sua mãe. Olha aqui! Fala oi para a sua mãe”.
“Meu filho falava, oi mamãe, tô com saudades de você. Só que ele já estava com os olhinhos todos vermelhos, percebi que ele estava assustado”, contou Érica, que acrescentou que o filho foi obrigado a morrer com o pai.
Em um áudio enviado, o homem dizia: “Quero que você sinta muita saudade e toda vês que você estiver dançando, festando, você lembre dele“. Na gravação seguinte ele questionava se a ex-companheira queria ouvir pela última vez a voz do filho. “Só vou te falar uma coisa, você quer ouvir pela última vez a vozinha ou não?”.
Érica contou que viveu um relacionamento por cerca de 10 anos com Antônio, entre idas e vindas. Após a última separação, a mulher declarou que não tinha mais volta, motivo do desespero do ex-marido.
O motorista da carreta atingida pelo veículo em que Antônio estava finalizou dizendo que viveu momentos de pesadelo, um verdadeiro filme de terror, daqueles de sexta-feira 13. Contou ainda que jamais imaginou que passaria, em algum momento de sua vida, por uma situação tão dolorosa como vivenciou naquela sexta-feira nas estradas de Londrina, no Paraná.
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Autor: Jéssica Chalegra