A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que as chuvas em Rondônia fiquem entre a média e acima da média em fevereiro, março e abril deste ano. Nesta terça-feira (5), por exemplo, o instituto disparou um novo alerta amarelo que vale até a manhã de quarta-feira (6).
Sobre todo mês de fevereiro, o meteorologista Mamedes Luiz Melo informou ao G1 na tarde desta terça que a média prevista é de 316 milímetros de chuva no estado. É como se caíssem 300 litros de água em um metro quadrado, de acordo com ele. “O que é muito”, acentuou.
Por meio do chamado “anomalias previstas”, o Inmet pontua todas as previsões de chuva do país de três em três meses – a cor vermelha intensa indica estar mais abaixo da média. Já a cor azul escuro muito acima (veja mapa).
Rondônia, entre fevereiro, março e abril, segue na coloração azul claro. Segundo o meteorologista Mamedes Luiz Melo, isso indica que o estado está entre a média e acima da média de chuvas para o período.
Novo alerta amarelo
Conforme o meteorologista Mamedes Luiz Melo, as chuvas mais intensas devem predominar em Rondônia até pelo menos o dia 21 de fevereiro. “A previsão a médio prazo são os dias 20 ou 21 de fevereiro. Na parte sul do estado, pode dar uma diminuída”.
A também meteorologista do Inmet Nayani Araújo já havia adiantado a previsão ao G1 e disse que “essa é a tendência”.
No início da tarde desta terça, por exemplo, o instituto disparou um novo alerta amarelo – indicativo de “perigo potencial” por chuvas intensas – não só para Rondônia, mas também para outros três estados e o Distrito Federal.
“Na verdade, o alerta de hoje aponta que há condições de ter chuvas em áreas isoladas e forte de todo o estado, incluindo a capital”, complementou Mamedes.
O rio Machado, um dos principais do estado, tem sido acompanhado de perto. Algumas réguas foram aplicadas em pontos específicos para monitorar o nível da água e municípios que são cortados por esse rio.
No caso do rio Madeira, a cota de alerta já foi ultrapassada. Na última segunda-feira (14), o rio amanheceu com 15,15 metros em Porto Velho. Porém, segundo o diretor do órgão, Marcelo Santos, um eventual decreto de cota de emergência, que é de 17,5 metros, só pode vir diante da constatação de algum dano material, civil ou ambiental.
Foto: Buritis – RO