A última semana de janeiro e o começo de fevereiro marcam a volta às aulas em quase todas as escolas brasileiras. Essa é uma época de oportunidade e planejamento, sobretudo para profissionais do meio da educação que desejam ter o próprio negócio.
Muita coisa nova está por vir nesse novo ano letivo. As mudanças na legislação educacional trouxeram alterações consideráveis ao modo como as escolas funcionavam até o ano passado. 2017 promete ser um ano controverso, mas como em todo momento de mudança, com potencial de crescimento e melhora.
Mesmo não sendo obrigatórias, ainda, escolas começam a se preparar para as mudanças para o sistema de grade curricular seletiva pelos alunos, no ensino médio. Estuda-se que o ENEM deixe de ser considerado como certificado de conclusão do ensino médio, mas cada vez mais substitui provas de admissão em universidades e programas de inclusão na carreira superior.
Diversas novas propostas estão em voga, e mudanças serão exigidas de infraestrutura e profissionais do ramo. Como vivemos em uma época onde o empreendedorismo é a resposta para a lida com as dificuldades do mercado, nada mais natural do que aliar a oportunidade advinda com a mudança, a uma visão empreendedora que a profissão do educador nunca foi incentivada a ter.
Essa é uma área pouco explorada, principalmente pela falta de planejamento e uma mudança de paradigma a respeito do ensino no país. Enquanto há saturação em mercados, a educação permanece um setor potencial para abrir uma empresa. Há muita perspectiva de mudança ao redor do ensino, principalmente através do uso de ferramentas online que aliem o digital ao educacional. Um setor potencial é de reforço escolar.
Hoje a autonomia dos estudos está cada vez mais nas mãos dos próprios estudantes. Traçar carreiras e metas começa mais cedo e esse planejamento visa mudar o próprio olhar do estudante sobre a escola. O reforço já não é visto como uma “recuperação” para um momento ruim, mas sim como um auxilio para todo o ano letivo na lida com dificuldades cotidianas.
Isso gerou uma lacuna real no ensino, que pode muito bem ser preenchida por profissionais que busquem se encontrar em novas oportunidades começando o ano com um planejamento empreendedor. Isso contribui para o profissional ampliar seus horizontes, mas também tem impacto positivo nos alunos.
Mais do que nunca vivemos em uma época onde complementar os estudos com algo que possa o ajudar os alunos a se engajar em uma careira é o passo lógico e necessário para ampliar o horizonte desses estudantes. Poder contar com o apoio do profissional faz toda a diferença.
Fevereiro é época de novos negócios. Alunos tem autonomia para se tornarem competitivos para importantes momentos de sua carreira acadêmica. Ao profissional de educação cabe oferecer meios de florescer essa competência dentro do aluno. O ensino está mudando. Que tal aproveitar começo de ano para empreender na área?
Ricardo Althoff é CEO da Seu Professor Empreendedor & Negócios.
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Welton Ramos