Em uma importante vitória judicial, o advogado criminalista Samuel Costa conseguiu a concessão de liberdade provisória para três acusados de furto, receptação e associação criminosa. Os custodiados Francisco R. B., Leonan M. S. e Luis G. S. estavam presos na Casa de Detenção Masculina – dois na comarca de Guajará-Mirim e um na comarca de Porto Velho – e tiveram seus alvarás de soltura expedidos por volta das 15h20 desta quinta-feira (3).
De acordo com o certificado emitido pela autoridade judicial, os alvarás foram devidamente assinados pelos acusados após a leitura dos termos da decisão. Enquanto Luis G. S. foi liberado sob monitoramento eletrônico, medida que visa acompanhar o réu enquanto o processo prossegue, Leonan M. S. e Francisco R. B. tiveram sua soltura efetivada sem restrições adicionais.
Informações complementares revelam que dois dos acusados são moradores do Residencial Orgulho do Madeira, em Porto Velho (RO). Durante uma operação conjunta realizada por policiais do BOPE, BPFRON, BPCHOQUE e BPTAR, as autoridades identificaram os suspeitos, ampliando o escopo das investigações na região.
Adicionalmente, um dos acusados, conhecido por sua atuação na comunidade, ganhou notoriedade após gravar um vídeo no último dia 17 de janeiro, no qual convocava os moradores do residencial para um protesto contra a presença policial na área. No registro, o faccionado negava qualquer envolvimento com organizações criminosas e exigia o fim das operações da Polícia Militar, o que adicionou uma camada de tensão ao clima local.
Quanto ao terceiro acusado, Francisco R. B., o alvará de soltura ainda será cumprido, pois ele permanece no Centro de Detenção Provisória de Porto Velho (CDPPVH), aguardando a execução do alvará por um oficial de justiça de plantão.
A decisão favorável reforça a reputação de Samuel Costa como um dos mais atuantes defensores no campo do direito penal em Rondônia. A argumentação de sua defesa, que apontou falhas na manutenção da prisão preventiva e a ausência de requisitos legais para a custódia prolongada, foi acolhida pela autoridade judiciária, permitindo que os réus respondam ao processo em liberdade, sob as medidas cautelares impostas.
Esta operação e o episódio do vídeo evidenciam o clima de tensão existente em determinadas comunidades de Porto Velho, onde a presença policial tem sido alvo de críticas e protestos, aumentando a complexidade dos desafios enfrentados pelas autoridades na manutenção da ordem e segurança pública.