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Governo Federal vai destinar R$ 140 milhões para dragagem em rios de Amazonas e Rondônia afetados pela seca

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Ordem de serviço assinada pelos ministros Renan Filho e Silvio Costa Filho já garante trabalho entre Tabatinga e Benjamin Constant, no Amazonas. Daqui duas semanas, ação deve começar na região da Área do Tabocal e Foz do rio Madeira.

 

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Em pronta resposta pela emergência climática em Amazonas e Rondônia, o Governo Federal, por meio dos ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos, vai destinar cerca de R$ 140 milhões para dragagem nos rios Madeira e Solimões. Ambos são importantes vias fluviais de escoamento de cargas e produtos da região, inclusive a Zona Franca de Manaus, e de trânsito de pessoas.
O primeiro passo foi a assinatura nesta terça-feira (26), pelos ministros Renan Filho (Transportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), da ordem de serviço que autoriza a dragagem trecho de oito quilômetros do Rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant, no extremo Oeste do Amazonas. A intenção é combater o risco de desabastecimento da população local e reduzir os impactos econômicos da seca registrada nos estados do Amazonas e Rondônia.

“Não são os rios inteiros que estão assoreados, impedindo a navegação. O que existe são pontos críticos que precisam ser removidos para as embarcações passarem e garantir o escoamento da produção e a chegada de insumos”, afirmou Renan Filho, ressaltando que a ação foi determinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

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São R$ 40 milhões para esta ordem de serviço, cujos trabalhos devem começar nesta semana e devem durar até 45 dias, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que será o responsável pela dragagem. “É um momento de construir convergências e nós estamos alinhados para tomar todas as medidas necessárias a fim de minimizar o sofrimento da população da Região Amazônica”, destacou o ministro Costa Filho.

Além de Renan Filho e Silvio Costa Filho, também participaram da reunião que discutiu os efeitos da seca no Norte do país o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; o governador do Amazonas, Wilson Lima; o diretor-geral do DNIT, Fabricio Galvão; representantes da Marinha; da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), deputados federais e senadores dos dois estados.

Mais recursos

Uma segunda ordem de serviço será assinada em até duas semanas, prevendo a autorização da dragagem de dois pontos críticos de navegação no rio Madeira, na região do Tabocal, próxima à capital Manaus, e na foz do rio, em Itacoatiara. O recurso reservado para essa ação é de cerca de R$ 100 milhões.

A hidrovia do Rio Madeira registra alta movimentação de contêineres e a restrição prolongada da navegabilidade pode provocar impactos econômicos significativos na região, a qual inclui a Zona Franca de Manaus e terminais graneleiros do Amazonas. O estado de Rondônia também enfrenta os reflexos das restrições no fluxo de transportes no Rio Madeira

 

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