quinta-feira, outubro 3, 2024
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Operação Karipuna: PRF em Rondônia resgata trabalhadores em situação degradante em Reserva Extrativista

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Os trabalhadores não tinham acesso a água potável e instalações sanitárias; um dos resgatados tinha um mandado de prisão em seu desfavor. Um rifle calibre 22 de fabricação caseira também foi apreendido durante os resgates

Durante a Operação Karipuna, que teve início no começo deste mês, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia desempenhou um papel crucial no resgate de quatro trabalhadores que estavam vivendo em condições análogas à escravidão. As propriedades de criação de gado, localizadas na Reserva Extrativista (RESEX) estadual de Jaci-Paraná (RO), ao lado da Terra Indígena Karipuna (TIKA), foram alvo da ação conjunta dos órgãos responsáveis pela garantia dos direitos trabalhistas.

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Durante a operação, coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), um vaqueiro e outros três trabalhadores, incluindo um adolescente de 16 anos, foram resgatados de condições degradantes. Essas pessoas foram contratadas para realizar tarefas na pastagem, porém, viviam em locais precários, sem acesso a água potável e instalações sanitárias.

Operação Karipuna PRF
Operação Karipuna PRF
Operação Karipuna PRF
Operação Karipuna PRF

Os empregadores foram autuados pelas irregularidades encontradas e notificados a pagar os salários e rescisões devidas. Destaca-se que, durante a ação, a PRF identificou um mandado de prisão em aberto contra um dos trabalhadores resgatados pelo crime de homicídio, procedendo imediatamente à sua detenção. Além disso, um rifle calibre .22 de fabricação caseira, que estava em uma das propriedades, foi apreendido.

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A Terra Indígena Karipuna (TIKA) está passando por um processo de desintrusão, e as propriedades fiscalizadas estão diretamente ligadas, de forma social e econômica, a esse processo de retirada dos invasores. A atuação conjunta dos órgãos foi fundamental para garantir a eficácia da operação.

Além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ação contou com a participação do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Defensoria Pública da União (DPU), da Polícia Federal (PF) e do próprio Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A integração desses órgãos demonstra o compromisso conjunto em combater o trabalho escravo e garantir a dignidade dos trabalhadores brasileiros.

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