A chacina que ocorreu na zona rural de uma Vila conhecida como Taquaruçu do Norte, que fica a aproximadamente à 250 km da cidade de Colniza. Para chegar ao local, deve-se seguir em barcos pelo Rio Roosevelt. No total foram nove mortos.
Os nomes das vítimas estão sendo divulgados aos poucos, a falta de comunicação na região estão dificultando o trabalho da imprensa do estado do Mato Grosso e de Rondônia, ambos os estados possuem vítimas na chacina.
Seis dos nove mortos foram identificados pela equipe da Politec que trabalha na identificação dos mesmos, são, Francisco Chaves dá Silva, Sebastião Ferreira de Souza, Edson Alves Antunes, Ezequias Santos de Oliveira, Samuel Antônio dá Cunha e Aldo Aparecido Carlini são os nomes divulgados pela assessoria de imprensa da Policia Civil de MT.
Edson Alves Antunes, Samuel Antônio dá Cunha e Francisco Chaves dá Silva são rondonienses e já foram liberados para translado segundo a assessoria da PC local. Estas informações ainda podem ser modificadas no decorrer das identificações.
Segundo a Polícia Civil, forças policiais e peritos fizeram o transporte dos corpos desde a madrugada. Por volta de 2h, a equipe passou por uma base da Polícia Militar no Distrito de Guariba, em Colniza, e seguiu para a cidade. De acordo com a Polícia Civil, um pastor evangélico está entre as pessoas que foram assassinadas. Seis pessoas eram de Colniza e três eram de Rondônia. Há sinais de tiros e facadas nos corpos.
“[Alguns] são oriundos do estado de Rondônia e todos eles eram membros de uma igreja”, disse o delegado José Carlos de Almeida Júnior. De acordo com o governo, a suspeita é que os autores do crime sejam capangas de fazendeiros da região.
Paralelo ao trabalho dos peritos, um grupo de policiais segue na região a procura de mais corpos e nos trabalhos de investigação, não foi descartada a possibilidade de mais haver mais mortos pela região. Reforços devem ser enviados na próxima semana a região.
O principal motivo para a chacina seria a disputa por terras na região. O assentamento é um dos pontos de conflito agrário no Estado desde 2011.