quinta-feira, março 6, 2025
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Cautela na PGR deve deixar denúncia de Bolsonaro para depois das eleições

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A cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) está definindo uma data estratégica para avaliar o relatório da Polícia Federal (PF) sobre o inquérito das joias, determinando quando apresentar uma possível denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra os investigados. Caso a denúncia seja aceita, Jair Bolsonaro (PL) poderá enfrentar um processo judicial.

Segundo fontes ligadas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, a PGR estabeleceu informalmente o prazo de 16 de agosto, início da propaganda eleitoral, para decidir sobre a denúncia envolvendo Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outras 10 pessoas no caso das joias sauditas, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

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Vale destacar que Gonet busca evitar críticas de motivações políticas no processo, especialmente durante a campanha eleitoral, sabendo que o assunto certamente será debatido em todo o país.

Auxiliares de Gonet afirmam que, se não houver denúncia até 16 de agosto, ela será provavelmente adiada até depois das eleições, possivelmente após o segundo turno, evitando precipitações, conforme destacado por um aliado do PGR.

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Bolsonaro, Cid e os demais investigados enfrentam acusações como peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, relacionadas à apropriação indevida de kits de joias recebidos por Bolsonaro durante seu mandato como chefe de Estado.

Os crimes imputados a Bolsonaro pela PF acarretam penas que podem totalizar até 32 anos de prisão. Internamente, no PL, partido do ex-capitão, já se considera praticamente certo que a PGR irá denunciá-lo pelos mesmos delitos.

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