2017 chegou e as empresas encerraram o ano com a expectativa de uma recuperação econômico próxima. Depois da recessão prolongada e da dificuldade em retomar o crescimento, a retomada da força de serviços e produtos é esperança de estabilidade.
Independente do ramo de atuação de uma empresa, alguns investimentos são essenciais para começar o ano com o pé direito. Além de uma gestão cada vez mais eficiente, as organizações que tiverem um Plano de Continuidade de Negócios, o que envolve diretamente a área de Tecnologia da Informação, darão um passo à frente nos próximos meses.
Quem explica é o diretor da LTA-RH INFORMÁTICA, Alexander Barcelos, que alerta para as interrupções ou situações adversas que dificultam as operações das empresas e organizações públicas e privadas por um tempo muito além do que o previsto.
“Empresas privadas têm muito com que se preocupar neste sentido. Operações paradas são igual a prejuízo. Da mesma forma ocorre para as organizações públicas, agravando-se, ainda, com o fato de que o prejuízo destas não fica só na instância interna, mas atinge cidadãos, servidores, beneficiários. Afinal, se os sistemas do governo pararem ou forem atacados, informações de toda uma população estarão susceptíveis, serviços a muitas pessoas estarão indisponíveis”, revela o diretor.
Para ressaltar, ele lembra o caso do governo norte-americano quando do 11 de Setembro. Na época, muitos dados e sistemas foram destruídos, afetando serviços como os de previdência, água, esgoto e muitos outros. Tanto que há pouco tempo os EUA lançaram a Estratégia Nacional de Segurança do Espaço Cibernético (National Strategy to Secure Cyberspace, NSSC), visando a melhorar os planos de resposta a ameaças de Tecnologia.
Mas nem só de eventos trágicos se alimentam as interrupções de negócio.
“As paralisações podem acontecer por uma série de fatores como fraudes, falhas nos sistemas, desastres naturais e invasões maliciosas. Até mesmo uma falta de energia elétrica pode significar paradas, caso a empresa não esteja preparada. Na atual conjuntura, a organização que não possui um conjunto de ações preventivas e estratégias ágeis de contra-ataque permanecerá em crescimento lento ou quase nulo”, comenta Barcelos.
Barcelos explica que o PCN deve ser feito por uma empresa especializada, pois se modifica de acordo com a natureza do negócio. Muito embora possua conceitos únicos, as ações e estratégias se modificam conforme a necessidade de cada instituição.
“Quando montamos um plano dessa complexidade, devemos analisar, antes de qualquer coisa, o risco e as principais intercorrências que a empresa pode sofrer ao longo do tempo. Na infraestrutura de TI, por exemplo, é fundamental ter planos de contingência, garantir a redundância das estruturas de armazenamento e processamento. Desta forma, nenhuma organização, pública ou privada, ficará desassistida em caso de interrupção’, comenta o diretor.
A estrutura do Plano de Continuidade envolve um Plano de Contingência, um Plano de Administração ou Gerenciamento de Crises (PAC), um Plano de Recuperação de Desastres (PRD) e um Plano de Continuidade Operacional (PCO). Quanto mais eficazes esses tópicos estiverem, maior será a probabilidade de aumentar a produtividade e otimizar o tempo.
“É por isso que indicamos atenção e cuidado na hora de montar e organizar esse gerenciamento. Manter o serviço funcionando mais e melhor é uma forma inteligente de seguir ativo no mercado. A gravidade das consequências que as empresas sofrem com algumas paradas não é reconhecida até que elas causem um dano irreparável na organização podendo até decretar o fim dos negócios”, acrescenta.
Sendo assim, podemos afirmar que o PCN é um fator estratégico e indispensável para qualquer empresa, de qualquer tamanho e segmento. 2017 é um ano importante para que o Brasil recupere a força perdida e as empresas retomem o crescimento estagnado. Para ter sucesso nessa caminhada que vem pela frente (e que não será fácil), é necessário começar agora a investir naquilo que vai impulsionar o negócio.
Dino Publicações