quinta-feira, março 20, 2025
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Viúva de homem executado na rua José Lenk arma que o irmão menor está mentindo e pede justiça

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Camila Santana dos Santos, viúva de Gilberto da Silva Souza, que tinha 28 anos, e foi assassinado na madrugada do último sábado (8) com dois tiros e várias pauladas na frente de uma casa na rua José Lenk, no Jardim Novo Horizonte, desmentiu um irmão seu de 16 anos envolvido no homicídio, que deu uma versão para justicar a brutal execução do cunhado, na companhia de um primo da mesma idade e um menor de 14 anos.

O trio foi ouvido na Delegacia de Polícia Civil e no Ministério Público, e encaminhado na tarde desta terça-feira (11) para Ji-Paraná, para serem internados no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).

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O menor D., de 14 anos, e os dois adolescentes de 16 anos de idade, confessaram o homicídio, e o irmão de Camila alega que mataram Gilberto porque ele os teria ameaçado de morte.

O adolescente disse que a vítima havia tomado uma casa no Jardim Novo Horizonte (Cohab) que pertence a ele e mais três irmãos, herança da mãe que morreu há 3 anos, e ainda o teria proibido de frequentar a casa, caso contrário o mataria. O menor de 14 anos disse aos investigadores da Polícia Civil que foi o autor dos dois disparos, e que depois de cometer o crime vendeu a arma, um revólver calibre 22, num local não revelado da Avenida Jorge Teixeira.

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A viúva, com uma criança de dois meses lho de vítima no colo, arma que o irmão mente, e o trio de menores frequentava a sua casa livremente, participavam de churrasco e tinham liberdade na residência. “Eu fiquei grávida e vim pra cá porque a casa estava abandonada, sem telhas, sem cerca e eles mandaram eu vir com o Gilberto. Nós construímos de novo, colocamos padrão de energia, a cerca, as telhas e só depois é que uma irmã minha veio aqui falando pra gente sair que a reforma estava dando muita conversa”, desabafou a mulher da vítima.

A viúva e familiares da vítima, armaram que os três menores eram envolvidos com drogas, crimes de roubos e furtos e agora querem justificar o crime para se safar da justiça. “Não importa quem foi, eu quero justiça! Agora eu vou ficar sozinha com uma criança para cuidar”, cobrou.

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